Paty e Beto
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Continuando de onde paramos estava eu ali com o queixo caído enquanto Juan se aproximava. Ele tinha os cabelos pretos que chegavam na altura da orelha, olhos claros, barba e era mais ou menos da minha altura, 1,70m. Aparentava ter idade em torno de uns trinta e cinco anos, o seu torso estava nu e ele era atlético com os músculos definidos. Tinha sardas nos ombros e estava vestindo uma bermuda de praia. Por cima do nariz e se espalhando para os lados havia uma leve vermelhidão, efeito de queimadura de sol, o que lhe dava um charme especial. Nossa lábio, expressava um sorrisinho sedutor e caminhava despreocupadamente com um ar de segurança. Provavelmente ele tinha plena noção de que era um “gostoso” do c*ralho.
Ele chegou até nós, cumprimentou Paty e olhou para mim:
– Você deve ser a Selina, Beto disse que viria. Prazer em conhecê-la, moça!– disse me oferecendo a mão para cumprimenta-lo.
Eu fiz uma coisa bem boba na hora, me envergonho sempre que lembro. Rapidamente coloquei minhas mãos para trás, escondendo-as, e não disse nada, fiquei paralisada. Não tinha a menor noção de como lidar com alguém que sentia atração.
Ele ficou me olhando por uns segundos, deu de ombros e disse que iria conversar com uns amigos. Nos desejou boa estadia e foi embora. Eu me odiei naquele momento.
Paty e eu ficaríamos no mesmo quarto, em teoria, porém não foi o que aconteceu. Após o check in, ela foi para o quarto do Beto e eu fiquei sozinha.
Aproveitei para tomar um banho relaxante, coloquei um pijama, deitei na cama e liguei a tv, mas não conseguia me concentrar no que estava passando. Só ficava pensando em como eu fui idiota. Provavelmente ele, Juan, deve estar me achando uma boba.
Pela primeira vez vi alguém que realmente me sentia atraída e agi como uma criança, estragando tudo. Ele poderia ser o homem que iria tirar minha virgindade e provavelmente nós iríamos f*der muito, mas agora duvido que ele vá olhar para mim.
Me virei e olhei o relógio e ainda eram seis horas da tarde. Pensei :“Não vou ficar aqui trancada nesse quarto!” Vesti um short jeans desbotado, uma regata branca, soltei os cabelos e calcei um chinelinho. Me olhei no espelho e não estava ruim, mas também não estava bom. Eu realmente não combinava com aquele lugar, todos eram bronzeados e com corpos atraentes e eu era pálida, magra, miope e extremamente tímida.
Estava quase desistindo, porém olhei novamente no espelho e tomei coragem. Tirei meus óculos e saí, minha miopia não era tão grave assim, eu só não iria conseguir ler nada e talvez eu veria algumas coisas embaçadas, mas nada que me atrapalharia. Eu não iria passar o meu mês de férias naquele lugar e não aproveitar nem um pouco.
Fui andando pelo corredor e estava agitado. Realmente tinham muitos garotos bonitos, um mais lindo que o outro. Alguns passavam por mim, me olhando e sorrindo. Resolvi corresponder e sorrir também. Pois é, eu estava “tocando o foda-se” para minha timidez.
Passou por mim um garoto, que aparentava ter mais ou menos a minha idade. Ele tinha os cabelos cacheados, loiros e os olhos azuis, parecia um anjinho, porém só parecia, pois repetiu mais ou menos o padrão de me olhar e sorrir.
Apesar da minha baixa auto-estima, eu entendia que o clima do local era de azaração, todo mundo queria beijar na boca ou algo mais, se é que vocês me entendem. Então entrei no jogo e olhei para trás e ele tinha se virado para me olhar. Nossos olhares se encontraram, ele deu um sorriso fofo e voltei a olhar para frente.
Continuei andando, estava me aproximando da recepção quando sinto uma mão em meu ombro, era esse garoto:
– Oi, tudo bem? Será que poderíamos conversar ou estou te atrapalhando?– disse passando a mão na nuca.
– Não está. O meu nome é Selina e o seu? – estava muito corajosa, talvez pela força da raiva de ter agido como uma idiota anteriormente.
– Eu me chamo Miguel, você está indo para a festa? Se estiver podemos ir juntos?
– Estou apenas caminhando pelo local, cheguei hoje e ainda não conheço nada. – encostei no balaústre de madeira.
– Vamos na festa eu e meu amigo. Você pode ir com a gente se quiser. Pode aproveitar para conhecer o local também. Eu só vou no quarto ver se ele está pronto e já volto. Me esperaria aqui?
– Ok! – falei cheia de confiança, ele sorriu e saiu correndo.
Estava me sentindo, “foda” naquele momento. Eu conseguia lidar com minha timidez e mesmo não sendo a melhor das opções dali, eu estava sendo uma opção válida para alguns gatinhos.
Mas o sentimento de me sentir "fodona" durou pouco, pois quando me virei vem direção a recepção vi Juan, com uma T-shirt laranja, gola V, uma bermuda cargo branca e de chinelos. Ele colocou uma mecha do cabelo por trás da orelha e sorriu. Nossa! Me derreti toda, ele era muito "gato".
Ele não me viu, pois estava conversando com uma garota e a princípio foi um alívio, pois rovavelmente eu estava com cara de boba. Mas depois meu coração saltou, aquela garota era muito bonita. Se ela fosse sua namorada eu iria ter minha primeira desilusão sem nem mesmo ter trocado uma palavra com o homem.
Minha confiança foi por água abaixo. Estava me segurando pra não sair correndo para o quarto e comecei a desistir de sair passeando por aí, provavelmente eu iria acabar pagando outro "mico" perto dele. Mas como o destino gosta de me pregar peças, quando eu estava prestes a voltar para o quarto ele me viu, deu aquele sorriso de matar e fez um gesto como se tivesse batendo continência para mim. Na hora pensei: “E agora, o que eu faço? Se eu correr vou parecer mais estranha ainda."
Então na dúvida, resolvi não fazer nada e fiquei igual uma estatua olhando para ele, que ficou me olhando de volta, fazendo uma expressão que provavelmente estava me achando uma estranha.
Ficamos naquele ritual idiota, por alguns segundos quando uma mão bate nos meus ombros me tirando do transe. Era o Miguel.
– Vamos!? Esse aqui é o Rodrigo!– disse ele apresentando o amigo, ao qual eu apertei a mão e logo fui acompanhando eles para fora daquele lugar. Eu não acredito que agi como uma idiota novamente na frente de Juan. Só queria sumir da frente dele.
De repente a sanidade começou a voltar, comecei a pensar que talvez não seria boa idéia sair para um local desconhecido com dois desconhecidos, mas aquele anjinho do mal que fica no nosso ombro dando más idèias, me disse que eu estava sendo boba. A Paty sempre fazia isso e nada tinha acontecido a ela.
Fomos andando pela orla e conversando, eles até que eram legais. Rodrigo aparentava ser um pouco mais velho que Miguel, tinha o corpo um pouco musculoso, cabelo curtinho e era bem brincalhão. Estava sempre rindo e contando piadinhas. O clima até que estava descontraído e eu comecei a ficar mais à vontade e rindo com eles.
O local da festa era próximo da pousada, não andamos muito e chegamos.
A festa era um Lual e tinha um Dj tocando música eletrônica. Apesar de ter acabado de começar, a galera estava bem animada. Eu nunca fui a uma festa então fiquei empolgada.
Sentamos na areia e começamos a conversar. Eles me disseram que também tinham acabado de se formar e apesar de aparentar idades diferentes, os dois tinham dezoito. Eu disse que tinha dezessete, mas era emancipada e já morava sozinha, ocultando o porquê disso. Eles acharam muito legal esse fato e eu me senti muito bem com a atenção que estava recebendo.
Rodrigo se levantou e disse que iria descolar umas bebidas para gente. Eu nunca bebi, mas não disse nada, apenas concordei, eles estavam me achando uma garota legal e não iria estragar isso.
Ele voltou com três copos me ofereceu um e outro a Miguel. Dei gole e engasguei. “Nossa, que horrível!” Aquele liquido desceu queimando a minha garganta e eu não queria beber aquilo nunca mais. Eles me olharam e começaram a rir e eu me senti um pouco chateada por rirem de mim, porém percebendo o meu descontentamento, Rodrigo começou a me tranquilizar, dizendo que era vodca com suco de fruta e eu iria me acostumar com o sabor se eu tomasse mais. Olhei para o copo e tinha bastante vodca, era um copo 500mls, mas eu queria ser legal, então tomei.
Mal cheguei a metade do copo e comecei a me sentir muito animada e tonta ao mesmo tempo. Me levantei e fui para o meio das pessoas e comecei a dançar, pelo menos eu acho que estava dançando.
Os meninos me acompanharam e começaram a dançar também. Várias vezes quase cai e Rodrigo sempre me segurava, rindo da minha situação. Estávamos os três bêbados e em uma dessas vezes, que quase caí, Rodrigo me segurou e me beijou. Pois é, meu primeiro beijo foi com um cara bêbado e eu mais bêbada ainda. Um desastre!
Miguel veio e nos separou, brigando com o Rodrigo, lhe dizendo que sabia que ele queria ficar comigo e que não deveria ter feito isso. Dai Rodrigo virou para Miguel e disse que ele poderia ficar comigo também. Eu olhei para os dois tentando assimilar o que estava acontecendo, mas eu estava muito bêbada, para entender.
Miguel veio e me beijou e eu deixei, não estava com discernimento naquele momento. A partir daí ficou nessa, pulamos, gritamos, rimos e nos beijamos. Ficamos assim até que Rodrigo me puxou pela mão e foi andando e Miguel veio atrás.
Chegamos em um local entre dois quiosques, não tinha ninguém ali e estava escuro. Rodrigo me puxou para perto levantou a minha blusa e começou a chupar meus s*ios. Miguel veio por trás e começou a beijar meu pescoço, segurando a minha cintura contra a dele me fazendo sentir sua ereção. De repente ele desabotoou meu short e enfiou a mão por dentro da minha calcinha alcançando a minha b*ceta. Nesse momento eu tive um estalo, e mesmo bêbada me veio a sanidade. Sabia que eu não queria o que iria acabar acontecendo.
Tirei a mão de Miguel de dentro do meu short, empurrei Rodrigo e disse que não queria. Ele veio na minha direção dizendo que iria ser bom, que era para deixar de ser boba e eu comecei a me tremer de medo.
Aquela situação estava muito ruim e eu não conseguia parar de pé. Precisava de um milagre para me salvar e foi aí que o milagre aconteceu. Ouvimos uma voz saindo da escuridão:
– A moça disse que não quer, acho melhor vocês irem embora!
Olhei para rosto mal iluminado e eu tinha certeza que era ele. Juan estava lá com um olhar ameaçador.
Os meninos se entreolharam e foram embora e nessa hora eu estava tão feliz que corri na direção de Juan e o abracei. Ele fez um carinho nos meus cabelos e eu senti algo subindo pela minha garganta… Vomitei nele…
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Atualizado até capítulo 49
Comments
silviahelenaspu@hotmail.com
Q nojooo.....tinha q ter vomitado era nos dois sem vergonha q iam abusar de vc!Coitado do Jhuan kkkkk.....vc está mesmo sem sorte cm o Jhuan heim!!!!kkkkk
2024-11-22
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Lívia Maria Esf
Coitado do Juan, deveria ter vomitado nos dois babacas!
2024-12-05
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Ana Lúcia De Oliveira
kkkkkkkk kkkkkkkk, só bola fora com o Juan
2025-04-08
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