...Julia
...
Quando olho para frente, vejo uma rua enorme, bufo.
Sigo direto como a Keith falou, depois do que parecia uma eternidade chego ao final da rua, e viro para uma outra rua, e não encontro nenhum bar.
Devo me assustar? Claro, óbvio? Não faz nem 3 meses que estou neste país e já estou perdida. Essas coisas só acontecem comigo mesmo! Olho para rua movimentada de gente desconhecidas, carros com suas buzinas. Já impaciente, vou tentar pedir ajuda para alguém, mas droga, eu não faço ideia do nome do bar só sei que é Buziness e alguma coisa, mas seja o que Deus quiser!
— Senhora, com licença, poderia-me informar onde fica um tal de bar, chamado Buziness…
Senhora — oras Minha filha, se for o bar que eu estou a pensar que tem esse nome, Fica Logo ali naquela faixada.
Ela aponta e eu viro, leio a placa escrita “Bar Family Buziness” Sinto um alívio quando vejo que é esse nome mesmo! Agradeço a Senhora e vou na direção daquele bar… Meu Deus! sério mesmo que fiquei mais de meia hora procurando esse bar sendo que estava logo na minha frente? Vai ter que valer a pena, as minhas pernas já estão doendo de tanto andar estou com fome e olha que não trouxe nada comigo só o dinheiro para pegar um táxi, ninguém merece.
Cansada paro em frente ao bar, de perto é bem maior do que eu pensava, ainda com os vidros todos escuro, dava para ver o luxo que era esse bar ou cervejaria, aff, não sei ao certo!
Chegando na entrada principal deparo-me com tudo fechado, Ah! não, não acredito que me esforcei tanto para chegar aqui e encontra-lo fechado? Olho para o outro lado e vejo dois carros, muito chiques, Suspiro fundo. Então, calma nem tudo está perdido, com certeza deve ter alguém aí dentro, empurro a maçaneta da porta que é de vidro assim como as demais janelas do local, e para a minha felicidade ela abre, entro pela recepção, e não vejo ninguém, estranho, decido andar, até que ouço algumas vozes vindo de uma porta entreaberta.
— Dana-se Arthur, Eu não quero nenhuma fã minha como a garçonete deste lugar, você sabe como que é! E primeiramente não era nem para ter saído essa notícia!
De repente me sinto arrepiada pela voz grossa desse homem que acabou de falar…
— Calma Jensen, Já resolvemos esse assunto, e realmente eu não sabia da repercussão que isso iria tomar, porém, ainda não contratei ninguém.
Quando ouço esse nome Jensen, tomo um susto e acabo derrubando um vaso, e o barulho soa alto como um estrondo, droga.
Jensen — Quem está aí?
Escuto passos vindo na minha direção, até que me deparo com o homem mais lindo que já vi em toda a minha vida e logo atrás vem um outro cara que ele estava discutindo!
Quando os nossos olhar se encontrar eu me perco neles, como se não estivesse mais naquele lugar…
Jensen — Quem é você?
Eu simplesmente não ouço o que ele falou, pois, estou fascinada com a beleza dele, meu pai amado, ele também me olha dos pés à cabeça, esperando uma resposta.
Jensen — Você é surda garota, eu lhe fiz uma pergunta.
Assustada com o jeito que ele falou, recomponho-me, e respondo.
— Eeeu viii..
falo gaguejando, parece que as palavras sumiram da minha boca.
Jensen — Além de surda é gaga. Nessa hora ele olha para o outro rapaz.
Arthur — Senhorita, em que posso ajudar? O Bar só abre as 19:00 horas da noite, no momento está fechado, você não viu a plaquinha?
Desvio o olhar do Jensen e olho para o Arthur.
— Senhor eu vi para a vaga de garçonete, falaram-me que estava precisando de uma!
Jensen — Ah! era só o que me faltava, desculpa, mas se você for uma fã minha, não esta contratada!
— Hã? Mais do que o senhor está falando?
Olho para ele com a testa franzida, só porque o cara é o Deus grego, um gostoso, acha que todo mundo é uma grande “Fã” número 1 dele? Fala sério!
Jensen — Não se faça de desentendida, É claro que você veio para o emprego porque sabia que eu era o dono do bar!
— Me desculpa senhor, de fato conheço o senhor, porque a minha amiga é uma grande fã sua, e foi ela que me recomendou este bar.
Jensen — Chega, até sei da peça, já que a amiga não conseguiu o emprego aqui, mandou a outra.
— Que? Não sei do que você está falando, e mais uma vez não sou uma grande Fã sua, nem sabia da sua existência, na verdade, eu nem sou deste país!
Jensen — Primeiramente se refere a mim como “Senhor” e não “Você” E era só o que me faltava uma imigrante querendo um emprego na minha cervejaria! E Saia logo do meu bar! A parti de hoje, não irei contratar nenhuma garçonete.
Indignada e pronto para rebater esse ogro, Arthur se pronuncia primeiro.
Arthur — Calma Jensen! Por que não contata ela? Dá para perceber que ela realmente não é uma fã sua! E vai trabalhar por hora, como uma garçonete, não vejo nada de mais nisso, de que país você é Senhorita..?
— Júlia, o meu nome é Júlia Araújo, E eu sou do Brasil senhor, vi para cá faz 3 meses, faço intercâmbio na faculdade.
Nessa hora Jensen olha na minha direção, com aquele olhar penetrante, como se quisesse desvendar-me, eu juro que se tivesse um potinho me enfiaria nele neste momento!
Arthur — Perfeito!
Jensen — Que perfeito o que Arthur, você confia em qualquer uma que vem nesse lugar, sem ao menos conhece-la, quem garante que essa daí está falando a verdade.
Eu realmente estou-me segurando para não ir em cima desse ogro prepotente, só porque é gostoso não tem direito de agir assim comigo!
Eu — Mais é claro que estou falando a verdade, senhor, eu posso comprovar, não vejo o motivo do senhor não confiar em mim! Só porquê não sou uma nativa do seu país?
Encarei ele de cabeça levantada. Não vou ficar abaixando a minha cabeça pra macho nenhum. E dane-Se, se ele for o Jensen Akles! A minha dignidade sempre vira em primeiro lugar.
Jensen — hahaha, pode ter certeza que não ouço coisas muito positivas do seu país. A minha raiva desapareceu assim quando ele abriu aquele sorriso lindo de molhar a calcinha, meu Deus, como pode o homem ser tão lindo assim, isso é um pecado, só acho!
Arthur — Chega Jensen! É melhor
contatar ela, já estamos meses sem uma garçonete e a Lana não está dando conta sozinha!
Jensen — Chega Arthur, eu sou o dono daqui, Você é só o gerente, a palavra final é minha.
Arthur — Sou o gerente, mas graças a mim que esse bar ainda funciona, pois, desda morte da…
Jensen — Não se atreva! Nessa hora Jensen olha para mim e diz:
— Pois, não, venha até o meu escritório, temos algumas regras para esclarecer.
Nessa hora abrir um sorriso enorme, então o emprego é meu? Jensen percebendo a minha alegria se pronuncia.
Jensen — Não vai pensando que já está contratada.
O meu sorriso desmanchou na hora! Que cara estúpido. Se eu realmente não estivesse precisando de um emprego urgente, eu já teria ido há muito tempo embora daqui!
Arthur- Ué! você mesmo que vai entrevistar ela? Geralmente sou eu que faço essa função né.
Jensen — Estou aqui, não estou? portanto, sou eu que vou entrevista essa daí. Sinto o seu olhar de desdém sobre mim. Aff, Deus me daí paciência, pois se me desse uma pedra agora, eu juro que tacaria na cabeça desse ogro, por mais gostoso e lindo que fosse!!
Jensen — Como eu falei, não confio nessa gente estrangeira.
Sem deixar eu me pronunciar, virou as costas para mim, e seguiu para o corredor que dava para o seu escritório.
Arthur — É melhor você ir, digamos que o Jensen não é um cara muito paciente.
Olho para o Arthur, que foi o único que me tratou com dignidade e não com superioridade, como fez o seu chefe!
— Obrigada senhor Arthur, já vou indo!
Arthur Baker⬇
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Atualizado até capítulo 141
Comments
Nawana Morais
autora, Mas você tá demonstrando que o Jansen odeia o Brasil, sendo que na vida real ele é apaixonada pelo Brasil, ele mesmo fala que é o país Favorito dele
2024-01-29
2
MARIA LUZINETE DIAS SILVA
Que ogro convencido kkk
2023-10-22
0
Franceily Pontes
vou comprar uma passagem para o Texas e procurar essa cervejaria kkkkkk quem sabe ele me contrata tbm nu cá se sabe né kkkk
2023-10-18
1