Swin on you

Sugestão: Arctic Monkeys - Do I Wanna Know?

Seus olhos esverdeados escondidos pelos óculos de sol naquele dia ao descer de seu carro. Um tal carro que combinava extremamente com sua personalidade de médico, mauricinho e conquistador!

Ao te ver abrir um sorriso sacana e passar os dedos pelos cabelos marrom claro, levemente aparados. Os pelos no rosto um tom mais claro que os fios de cabelo, deixavam o seu rosto ainda mais harmônico. Parecia que minha visão havia se colocado em modo de câmera lenta, fazendo toda uma apresentação diante dos meus olhos.

Mas quando ele passou por mim, nenhum olá foi dito antes ir porta adentro. O que me fez desmanchar o pequeno sorriso que eu tinha em meu rosto.

No dia anterior.

Quando a mesa o almoço foi colocada, Henry informou a Cherry que seus pais iriam se atrasar por conta do vôo e talvez nem cheguem durante a refeição. Sendo assim, resolvemos almoçar nós quatro mesmo já que estávamos ali.

Não fazia muita diferença para Lily e eu e nem sei ao certo se fazia para os irmãos Chase já que ambos gostavam de sua liberdade.

—Então Henry... —Lily puxava assunto com o irmão de Cherry e mais um pouco podíamos notar sua boca cada vez mais aberta ao olhá-lo. —Quando você retorna para a sua casa?

—Ah... —Henry ergueu as sobrancelhas e com uma afeição um tanto debochada, respondeu. —Talvez eu dê um pulo hoje ainda por lá!

—Mas hoje? Já? —Retrucou de olhos arregalados.

—Ele vai, mas volta... —Cherry disse colocando o copo de suco na mesa. —Sempre volta! Você sabe bem disso.

—Parece até que sou dependente dos meus pais, mas quem mora com eles é você! —Retrucou Henry, fitando Cherry.

—Como se você nunca estivesse tido no meu lugar!

—Enfim... —Henry respirou fundo e logo se vê que o assunto estava ficando desagradável. —Acho que já terminei minha refeição.

—Assim ficamos somente em boas companhias na mesa. —Afirmou Cherry tentando provocar o irmão que apenas ignorou enquanto se colocava de pé.

—Com licença meninas, eu vou ao banheiro! —Ergui-me depressa e fui direto para o banheiro do primeiro andar para usá-lo. Meu medo de ganhar peso me fazia colocar quase tudo para fora de forma imediata. Mas aquilo era uma das minhas fraquezas, não poderia deixar claro para as outras pessoas.

Quando saí do banheiro após ter enchido minha boca de enxaguante bucal —Graças á Deus — Acabo dando de cara com Henry estacionado no corredor estreito, mantendo-se encostado a parede e de braços cruzados.

—Oi... —Disse limpando sutilmente o canto da minha boca.

—Tudo bem? —Disse desencostando-se da parede.

—Uhum... —Eu mantinha meus olhos atentos.

—Fez uma boa refeição? —Perguntou e eu balancei a cabeça positivamente. —Ótimo! —Disse se aproximando. —Sabe o que eu não pude deixar de notar? —Se colocou ao meu lado.

—O que?

—Sua beleza! —Afirmou me fazendo engolir seco. —Notei que é diferente das outras...

—Diferente? Diferente como? —Franzi minha testa.

—Você sabe... Diferente! —Disse e se aproximou ainda mais, ousando colocar uma mecha de meu cabelo para trás da orelha. —Eu não sou de conversar muito, mas gostaria de te conhecer melhor!

—Conhecer como?

—Conhecer, te curtir... Você gostaria de me conhecer um pouco melhor? —Perguntou ele em completo teor sexual. —Mas minha irmã não pode saber disso! Tá bom? —Ele me olhou nos olhos me fazendo balançar a cabeça. —Você... —Ele encostou mais seu corpo no meu e eu pude sentir melhor seu cheiro amadeirado. —Aceita? —Disse tocando minha mão de um lado e com a ponta dos dedos da outra mão tocou minha cintura.

—Eu quero... —Eu disse ao ter minha boca entreaberta.

Sugestão: chase atlantic // swim

Sugestão: SoMo//First

Traduções que compõem a cena, aconselho.

Henry não pensou duas vezes e me puxou para dentro do banheiro que tinha as medidas de um quarto adulto. Trancou a porta e manteve a chave na mesa, deixando claro que era por precaução, mas caso eu quisesse ir, estava à vontade.

Encostei-me naquela parede gelada de mármore e então ele se aproximou. Com um sorriso malicioso no rosto, ele se aproximou, quase colando seu corpo no meu e sem tirar seus olhos dos meus até apertar sua mandíbula e fitar meus lábios sedentos pelos seus. Sem delongas, tocou minha boca em um beijo sutil, sabendo perfeitamente como começar o momento e criar o clima perfeito, para então, subir levemente a barra do meu vestido.

Desgrudando sutilmente teus lábios do meu, Henry olhou em meus olhos fixamente e esperou minha reação para quando sentisse sua mão direita tocar minha intimidade por dentro da calcinha.

Ofegante, não pude deixar de transparecer uma reação ao sentir seu toque perfeito dentre minhas pernas. Boquiaberto, Henry me observava e mordia teus lábios ao me escutar soltar alguns gemidos baixos evitando chamar a atenção.

Meu corpo tinha um espasmo de excitação que dava sinais de uma mente excitada. Ele parecia adorar aquilo e ficou ainda mais excitado ao notar minhas bochechas vermelhas por conta do calor corporal.

Ele então me colocou de uma vez sob a parte de mármore da pia e ergueu minhas pernas de forma com que eu ficasse ainda mais vermelha por ter seus olhos esverdeados sob meu corpo. Entreabertas, ele retirou minha peça intima pelas pernas e então, se viu livre para tocar minha intimidade com seus lábios.

Eu delirei. Minha cabeça foi jogada para trás ao sentir sua boca tocar minha intimidade de forma delicada e ao mesmo tempo de um jeito firme. Não hesitou em colocar um... dois dedos enquanto fazia o trabalho com a boca.

Ual! Aquilo estava incrível e realmente não sei se eu esqueceria facilmente aquele toque.

Não podíamos demorar muito, mas pude perceber que ele realmente quis me mostrar um pouco do prazer que podia me proporcionar. Assim que saiu dentre as minhas pernas, olhou-me de forma maliciosa e limpou uma parte dos lábios com o seu polegar. Aquilo quase me deixou tonta de excitação!

Tentei me recompor naqueles poucos minutos assim como ele que tentava ficar normal, mas não pude me conter e o puxei de uma só vez.

—Coloca! —Eu o olhei fixo nos olhos que deixava claro que tanto quanto eu queria aquilo acontecendo ali e agora. —F*de comigo agora! —Olhei em sua boca que soltava uma respiração ofegante. Sem mais delongas, ele me puxou de cima da pia e me apoiou de pé, fazendo-me inclinar para baixo, apoiando-me na pia.

Naquela posição eu não tive visão, mas pude senti-lo colocar em minha intimidade completamente úmida e dentro de mim o prazer corrompia todos os nervos do meu corpo. Eu queria gemer alto ao senti-lo dentro de mim e quando as estocadas começaram, Henry não teve piedade e colocou tudo aquilo com brutalidade. Puxando o meu cabelo, fazendo-me gemer, eu podia sentir meu corpo arder e arder. Eu só sentia! E ao escutar os sons que saiam de sua boca dentre os dentes, algo como um verdadeiro alfa! Eu estava sendo totalmente dominada por Henry e depois de algum tempo, não fazia sentido se segurar...

Eu já havia tido o meu ápice, mas Henry precisava se deixar levar pela emoção e não houve outra hipótese.

—Eu vou... —Ele mal conseguia dizer.

—Vai... Agora! —Eu disse querendo gritar aquilo.

—Ah... —Henry chegou ao seu ápice e eu não pude deixar de gemer ao sentir tudo aquilo dentro de mim. Ele tirou seu membro ainda ereto e o colocou de volta para dentro da roupa, parecendo abalado. Foi depressa em direção a porta, destrancando-a e saindo de uma vez.

Após me recompor, saí do banheiro na pretensão de ir direto para o quarto onde minhas coisas estavam e então tomar uma bela ducha. Mas sou pega de surpresa com Lily no corredor, de braços cruzados e olhos cerrados.

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