Aurora Alice
Sorrio sozinha quando penso que sou muito sortuda, eu vim parar logo na casa do Vitor e com ele dentro dela, pois eu poderia ter chegado aqui e ele estivesse em outro local.
-- O senhor vitor pediu para que você se secasse em um dos quartos de hóspedes, senhorita -- Uma senhora que eu tenho certeza que é a governanta da casa, diz sorrindo de lado e pedi para eu acompanha - la até o quarto.
Eu posso estar subindo os degraus plenamente, mas mentalmente eu estou gritando e surtando, o Vitor está preocupado com a minha saúde e bem estar, ele não é um coração de gelo totalmente.
-- Espero que a senhorita... -- Para de falar querendo saber meu nome.
-- Aurora Alice -- Ela Assenti gentilmente.
-- Espero que a senhorita goste da suíte, tem um roupão atras da porta do banheiro depois que a senhorita estiver com ele eu posso pegar a sua roupa para pôr na secadora.
-- Muito obrigada, qual é o seu nome ? -- Pergunto antes dela sair do quarto.
-- Malena, me chamo Malena senhorita, Aurora.
Entro no banheiro com as minhas mãos tremendo de nervosismo, mal tomo banho direito pois quero descer para ver o Vitor, acho que ele não vai se incomodar com a minha companhia nessa altura do campeonato.
Não perdi tempo depois de sair do banheiro com um roupão me cobrindo toda, desci as escadas indo em direção a cozinha e então eu ouço risadas das funcionárias que eram quase todas senhoras e transmitiam simpatia por quilômetro de distância.
Elas param de falar do que estavam conversando e sorriem para mim.
-- O vitor ja jantou ? -- Pergunto e minha cara nem tremeu, olhei para elas que olhavam uma para outra.
-- Ele preferiu jantar no escritório hoje -- Diz uma delas e assenti me sentando a mesa.Acabo lembrando que tenho um pai maluco e super dramático que deve está se perguntando onde o projeto de Megan se enfiou.
-- A senhorita conheceu o senhor Davis em Paris? -- diz uma senhora parando na Minha frente, ela parece aquela avó que você encontra no mercado ou no parque e quer levar para casa ou, quer chorar por lembrar que você ja teve uma só que não teve oportunidade perfeita para conhecer.
-- Podem me chamar de Aurora -- Todas assenti se aproximando mais -- E não, eu conheço o Vitor dês dos 11 anos de idade, ele é irmão do meu tio Alexandre -- Elas se entre - olharam sorrindo mais ainda.
-- Nós da casa estamos muito feliz por receber visita e tenho certeza que o senhor vitor também -- Diz dona Malena.
-- Sério, pensei que ele não tinha gostado ou algo do tipo -- Quando estava no banho passou pela mimha cabeça que o vitor não me quer na sua casa e era melhor eu ir, mas logo isso saiu da minha cabeça.
-- Acho que a senhorita deve saber que ele perdeu sua amada esposa há 6 anos, é meio difícil ele se socializar de novo mesmo que tenha se passado anos -- Diz uma que era mais solta que as outras, ela se sentou do meu lado segurando uma mexa do meu cabelo.
-- Eu entendo -- Como minha comida tirando todo desconforto que poderia sentir naquela casa, todas aquelas senhoras eram um amor de pessoa e nenhuma me tratou mal por achar que quero tomar o lugar da falecida.
Mesmo eu querendo, mas não quero tomar o lugar, vocês me entenderam.
-- Vocês poderiam me emprestar o telefone, preciso ligar para casa e dizer que vou ficar por aqui -- Uma sai correndo para pegar o celular e logo me entrega.
Ligo torcendo que quem atender fosse minha mãe e não meu pai, mas quem atendeu foi ele mesmo. Então eu acabei mentindo dizendo que estava na casa de uma amiga da faculdade por conta da chuva e que iria dormir por lá porque meu carro quebrou, ele ficou furioso mas logo minha mãe mandou ele desligar o celular e me deixar em paz.
-- Então, quantos anos você tem ? -- Malena pergunta começando a enxugar os pratos.
-- Eu tenho 20 anos -- Então começou as chuvas de perguntas que eu respondi todas sem reclamar, todas elas pareciam mesmo ter gostado de mim e isso quer dizer que o vitor também pode considerar que eu não sou uma "ameaça" vamos se dizer assim.
Vitor apareceu na cozinha com a cara fechada, mas nenhum momento gritou ou desrespeitou as funcionárias, como naquela hora que entrei na cozinha.
Vitor olhou pra mim mas não por muito tempo.
-- Pensei que já tinha ido embora -- Diz mas não como se estivesse pedindo para me retirar e sim, como estivesse surpreso por mim ainda está na sua casa.
-- A chuva ainda não passou e meu carro quebrou -- Digo deixando o copo que tinha meu suco na mesa por está tremendo muito.
-- Espero que tenha ligado para seus pais, não quero problema -- Diz parando em minha frente, olho para seus olhos querendo ver o mesmo olhar que o vitor de 9 anos atrás me deu quando estávamos no carro indo para fazenda.
-- Eu não queria ter sido mal educado com você, naquele dia no cemitério -- Isso me pegou de surpresa, ele lembrou que era eu.
-- Você lembra mesmo -- Digo fitando meu prato escondendo meu rosto vermelho.
Mesmo vitor não mostrando nenhuma emoção, pra mim, isso é lucro.
-- Você está mais parecida com sua mãe -- Ele diz isso e sai da cozinha desejando uma boa noite para todos que estão na cozinha.
-- É ela -- Todas dizem enquanto eu sorria que nem uma boba so lembrando das suas palavras que poderia ser nada para outros, mas pra mim vale muito.
Seguro a mao no meu peito pedindo que ele se controlasse, eu não posso fazer tudo na emoção, tenho que saber jogar numa jogada que só tem um vencedor, que é o coração do Vitor.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Amélia Rabelo
ela não tem culpa de você ser um ogro
2024-05-20
0
Maria Ines Santos Ferreira
também acho esquisito nada a ver ela ficar na casa dele primeiro ela bateu numa porta ela nem sabia que era a casa dele agora ele ajuda ela não quer ir embora quer dormir na casa ai esquisito
2024-04-17
2
MariaZelia Rodrigues
Muito forçado esse encontro
2024-05-20
0