Capítulo 7

Aurora Alice

Eu não suporto chuva. Ok, eu tenho medo de chuva com vários trovões que fazem ate o chão tremer.

Ontem chuveu tão forte que a luz foi embora e eu nem sei se voltou, acordei bem cedo não ligando se ainda estava chuvendo ou não. Tive quê ir para Universidade e agora eu estou saindo do Campos com minha sombrinha toda quebrada por causa do vento forte.

Entro no meu carro jogando a merda da sombrinha no lixo que tinha no estacionamento, ligo o carro lembrando que tenho varias coisas para fazer quando chegar em minha casa, tenho presente para abrir que eu não tive tempo para tirar do meu closet. Saio do estacionamento ligando o aquecedor do meu carro e colocando uma música na rádio.

Depois de uns 15 minutos na rua meu bebê deu de me deixar na mao, não enxergo nada que estar na estrata.

-- Deus oque eu fiz para merecer isso ? tudo isso goi por causa de Simples vinho ? -- Paro para pensar -- tudo bem, eu não bebi so uma taça e sim varias, ainda mentir para meu pai sobre o vinho.

Mereço isso e tudo mais que Ele estiver preparado pra mim hoje, desligo o carro e pego meu sobretudo logo pondo na minha cabeça e saio do carro.

-- Desculpa pai e mãe, mas eu tenho medo de ficar aqui sozinha na rua -- Toco a campainha loucamente e na hora um senhor atendente com um guarda chuva para o proteger da chuva forte.

-- Pois não senhorita?

-- Meu carro parou aqui na frente da sua casa, eu queroa pedir humildemente se posso ficar na sua casa, juro que nal sou ladrona ou algo do tipo -- Termino de falar e um carro preto para em frente ao portão e ele se abri fazendo logo o carro entrar na grande mansão.

-- Tenho que pedir do patrão, não posso fazer nada sem sua autorização -- Assenti porque isso é o certo a se fazer.

Seguro mais firme ainda o sobretudo e estou sinceramente congelando aqui fora, o senhor não teve nem a humildade em deixar o Guarda chuva comigo.

-- Ele deixou, mas quer a senhorita na cozinha -- Assenti logo entrando, o senhor dividi a sombrinha comigo e logo entramos na porta dos fundos ou seja a cozinha.

Que cozinha senhor, que cozinha.

Fico olhando ao redor e a cada detalhe, quem mora aqui com certeza é um puto de um rico que tem muito bom gosto. Nao dizendo que nao tenho nem onde cair morta e também que minha cozinha é feia, muito pelo contrário. Minha mãe reformou toda nossa casa e deixou mais moderna a deixando a casa mais linda ainda, minha mae sim tem um bom gosto pra tudo, não é a toa que casou com meu pai.

Sou puxa saco do meu pai, sim.

-- O jantar era para estar pronto, eu disse que chegaria as 7h ! -- A voz aumenta a cada passo que a pessoa invadi a cozinha, eu na hora reconheci a voz e estou completamente imóvel quando vejo seu rosto.

Ele continua brigando com a cozinheira enquanto eu o olho sem reação, meu cabelo esta um cocô e mimha roupa está toda molhada, tenho certeza que meu rimil borrou todo no meu rosto -- e quando eu acho que nao pode piorar -- Eu noto que estou com uma blusa branca que esta mostrando meu sutiã vermelho de renda, mas que merda.

-- Voce está me seguindo ? -- Eu nem vi a hora que ele parou na minha frente ate o mesmo falar comigo.

-- Não entendi -- O encaro e cruzo os braços para ele não ver meu sutiã.

-- Eu vi você no cemitério, você esbarrou em mim e agora esta na minha casa ! -- Todos os funcionários param de fazer suas coisas para olhar o show -- Qual é seu nome garota ?

A forma que ele pergunta meu nome, como se tivesse com muita raiva de mim ao ponto de querer chamar a polícia.

-- Sou Aurora Alice Paulin -- Digo erguendo o rosto, vitor suaviza seu rosto e encolhe seus ombros.

-- Você não é a filha do Logan ? -- Assenti e ele concorda não muito satisfeito.

-- Pode ficar ate a chuva passar -- Diz saindo da cozinha.

-- Serio isso, nenhum "Ô você cresceu tanto" ou "Estou feliz em te recontrar e espero que se sinta em casa" -- Sussurro pra mim mesma frustrada.

Balanço a cabeça e sorrio. Eu estou na casa dele e agora tenho planos para me reaproximar dele, agora eu sei onde ele mora e tenho muita semana para conquistar ele ou pelo menos trazer sua felicidade de voltar.

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