Capítulo 8

O caminho para casa foi tão longo mesmo estando em um ônibus, sem saber para o de todo o dinheiro havia ido ou por qual motivo, ela estava brava e triste como seu pai e Ruth não lhe falou nada. Luiza chegou em casa querendo uma resposta, eles. sempre saiam cedo e voltavam tarde para casa, sempre dizendo que o salário não estava dando para pagar as dividas e comprar comida, mas isso não fazia sentido o dinheiro que eu ganhava era para pagar o empréstimo da casa todo mês e eu nunca havia atrasado isso. Abrir a porta da sala e não vi o casal em casa, vou para o banheiro e tomo uma banho frio para esquecer a dívida e minha vida sem sucesso, vestir uma blusa de malha e um short curto de algodão, faço a jantar e como antes de dormir um pouco no sofá.

8:00 hrs da manhã do dia seguinte

-Querida acorde. Acordo com meu pai me chamando, nem tinha percebido que dormir no meio do filme, ainda bem que a televisão tem 'Time' para desligar sozinha.

- Só mais um minutinho. Me aconchego no sofá tentando voltar para o mundo dos sonhos.

- Acorda, temos visita. Abro meus olhos com dificuldade e olho para meu pai que está com um sorriso no rosto olhando para a cozinha, estranhei pois ele é difícil de sorrir ainda mais para pessoas estranhas me levanto curiosa para ver quem era no entanto vejo Felipe na minha casa.

- O que você está fazendo aqui? Ele olha para mim com um grande sorriso.

- Luiza fale direito com nosso novo vizinho.

- Vizinho? Ele? Pai ele nunca iria morar nessa região.

- Esse era o eu do passado. Felipe se aproxima de Luiza e fala baixo para que só ela ouça. - Devo aprender mais sobre a vida da minha futura esposa.

- Me poupe, você apenas está aqui para me força a aceita esse casamento.

- Se isso fizer você dizer sim então eu aceito. Luiza revirou os olhos e foi para seu quarto fazer sua higiene matinal.

- Querida eu e seu pai estamos indo para ao trabalho, o Felipe está lá na sala se aprese e vá falar com ele.

- Ruth, eu não vou.

- Vai logo, ele e você combinam, quem sabe você acabem virando namorados.

- Prefiro morrer.

- Não fale bobagem, tenho que ir se cuide. Ruth saiu junto com o marido deixando Luiza e Felipe na casa sozinhos.

- Gostei da sua família eles parecem ser boas pessoas.

- Eles são, Ruth deixou o café da manhã preparado se você quiser.

- Obrigado. Luiza e Felipe estavam na mesa comendo em silêncios quando ela acabou prestando atenção no homem a sua frente, ele tinha uma aparecia muito bonita mas sua atitude era o oposto, um maluco sem nenhum sentimento.

- Eu sei que sou lindo. Ri " Lindo é pouco está mais para um deus grego" Ela sacudiu a cabeça afastando aquele pensamento, não ele não era a pessoa que ela amava então não seria ele.

- Se você diz. Voltando a beber seu chá ela não se atreveu a olha para ele novamente.

- Então, você aceita se casar comigo? Engasguei com o chá. - Você está bem? Ele perguntou parecendo preocupado.

-Acho que você não entendeu eu não irei me casar com você, não se iluda. Me levanto e começo a tirar a mesa.

- Por favor me escute, eu tenho um motivo para fazer isso.

- Então me conte e quem sabe eu possa destruir minha vida.

- Nosso casamento será apenas no contrato, você terá o que quiser e não precisará trabalhar. Ele faz uma pausa antes de continuar. - Meu pai quer que eu me case ou então ele me deserda, e você é perfeita pois cabe no conceito que ele aprova, nós dois saímos beneficiados quando o casamento acabar.

- Então tudo isso é por dinheiro? Ele realmente não presta. - Você não me conhece Felipe, eu não sou esse tipo de pessoa que se envolveria em um casamento falso por dinheiro, eu não quero você e nem o seu dinheiro.

- Esquece você quer se casar por amor, mas já pensou que o amor não vai pagar suas dúvidas principalmente a deste apartamento.

- Eu darei meu jeito Senhor Felipe Martins. Se você veio aqui só para isso, acho que pode ir embora pois não temos mais nada o que conversar.

- Pense bem, essa é a última vez que estou pedindo.

- Tudo bem agora tenha um bom dia pois o meu o senhor já estragou. Fecho a porta antes que ele possa responder.

(...)

Pela manhã do dia seguinte meu pai chegou mais cedo, isso era uma ótima oportunidade para conversarmos sobre o atraso da dívida do empréstimo.

-Pai, precisamos conversar.

- O que foi? Eu entrego a folha da dívida que Felipe me deu e vejo ele ler, ele estava relutante agora minha curiosidade atingiu o máximo o que ele estava escondendo?

- Me explique, pois eu lembro que dei o dinheiro para pagar, no entanto aqui consta que está em atraso a meses, o senhor sabe que os juros do banco é um absurdo, pai me conte o que está acontecendo por favor. Falo a ele pela última vez quase implorando.

- Filha, eu não sei como lhe contar isso, é complicado.

- Acho que já sou grande para que possa me contar, eu posso tentar ajudar o senhor e a Ruth basta me dizer.

- Sua avó… ele faz uma pausa, vejo os olhos dele marejados.

- O que tem a vovó?

- Ela está com câncer, o médico disse que precisa fazer o tratamento o quanto antes e o dinheiro para pagar o empréstimo eu usei para pagar o hospital que ela está.

- Pai, o senhor deveria ter me falado, não acredito que minha avó está internada e você e Rute estavam escondendo, doença não é algo que deve guarda em segredo.

- Desculpe filha.

- Quero ver minha avó, em que hospital ela está?

- Vou ligar pra Rute e já te levo. Após a ligação fomos direto para o hospital um pouco longe de onde moramos.

- Vozinha, por que não me contou?

- Desculpa minha neta eu não queria lhe preocupar eu estou bem.

- Eu sei que não está vó, mas a senhora vai ficar bem disso eu tenho certeza.

- Minha menina eu já estou velha, mesmo se eu me curar ainda irei viver pouco tempo.

- A senhora não deve pensar assim, quando a senhora estiver boa eu vou levar- lá naquela casa de praia do avô.

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