AMOR TERMINAL: Recuperando Minha Ex-esposa

Capítulo 11

A mão esticada de Sebastian congelou no ar.

Ela murmurou para si mesma:

— Sim, você me empurra, e eu morro. Assim que eu morrer, ninguém pode te impedir de viver feliz com a Sylvia.

Ele retraiu a mão de maneira anormal e virou o rosto:

— Não sou tão cruel quanto você. Você pode amar os mais velhos que te amam. Embora eu te odeie e espere que desapareça completamente, não vou usar esse tipo de método desprezível.

Shirley se virou, olhou para ele e sorriu muito docemente:

— Sebastian, eu vou pagar a família Jones de volta pra você.

— O quê?

— Acredite ou não, eu nunca quis prejudicar a família Jones — ela disse. — Estou de coração partido e triste pela morte do Tio Jones e da Tia Jones. Não se preocupe, eu vou te dar o que você quer.

Sebastian a interrompeu:

— Você não pode me dar o que eu quero.

— E se eu puder?

— Eu quero casar com a Sylvia imediatamente.

Shirley acenou:

— Sete dias, não, daqui a seis dias, você pode ter o que quer, e eu posso te dar.

Sebastian continuou:

— Então, e se eu quiser que a sua família Smith seja arruinada e desonrada? Preciso que você se ajoelhe na frente dos meus pais e se curve para admitir os seus erros.

Shirley parou e então acenou:

— … Sim, eu posso me ajoelhar, afinal, eles me amavam muito, e a morte deles também está relacionada comigo.

Realmente estava relacionado com ela.

Se não fosse porque ela se apaixonou por Sebastian, se não fosse porque Tio Jones e Tia Jones deram 100% do seu amor e cuidado, e a consideravam a futura nora da família Jones, Sylvia não teria ficado tão brava e os ferido diretamente.

Pensando nos rostos amáveis do Tio Jones e da Tia Jones, ela sentiu uma dor incômoda.

— Mais alguma coisa? — ela perguntou.

A voz de Sebastian foi soprada pelo vento forte:

— Eu ainda quero que você pule daqui imediatamente, você pode?

Shirley balançou suas pernas penduradas no ar. Ela olhou pra baixo, e viu que a mansão tinha cinco andares. Se pulasse daquela altura, certamente iria morrer.

E ela não hesitou nem um pouco:

— Se é isso que você quer, eu posso.

— Sete dias depois? — Sebastian disse friamente com os braços cruzados. — O que você está pensando? Acha que ver as estrelas por sete dias pode mudar alguma coisa?

Depois que Shirley colocou o cabelo espalhado para trás da orelha, olhou para o céu da noite escura. Ele estava escuro e as estrelas estavam salpicadas. Era um cenário tão bonito, mas ela não estava nem um pouco feliz.

— Eu sei, mas não pode ser mudado.

Era precisamente porque ela não podia mudar, que queria aproveitar cada minutos e cada segundo do presente o máximo que pudesse enquanto ainda estava viva.

Sebastian disse, indiferente:

— Nós vimos as estrelas, e eu não quero passar mais nem um segundo com você.

Ele se virou e saiu, especialmente resoluto.

Shirley ainda manteve sua postura original, vendo o carro dele ir embora lá embaixo. Ela, de repente, sentiu a boca se encher de sangue e vomitou no chão com sua cabeça inclinada.

O sangue vermelho brilhante e pegajoso era um pouco maior do que a última vez que ela vomitou, e era do tamanho de sua palma da mão.

A última coisa que ela pensou antes de perder a consciência foi que o médico não mentiu para ela. A dor do câncer era realmente muito difícil de aguentar. Ela tentou seu melhor e só conseguiu aguentar até agora.

Felizmente, Sebastian tinha ido embora e não viu isso.

Caso contrário, ele poderia ainda achar que ela estava fingindo.

Ele foi embora… isso era bom.

Parecia que ela tinha dormido por muito tempo, e foi acordada por uma voz familiar:

— Shirley? Shirley? Acorda, por que está dormindo no telhado? Levanta!

Quem era ele?

Era o Sebastian?

Ele finalmente estava disposto a voltar para encontrá-la?

Shirley estava fraca. Quando abriu os olhos, percebeu que o céu já estava claro e as estrelas no céu tinham ido embora. Em vez de estrelas, o céu estava cheio de chuva.

A chuva estava caindo.

Ela estava ensopada, deitada em uma poça de água.

A rajada de vento soprou, e ela estremeceu no frio. Ela começou a tremer violentamente, e seus dentes estavam brigando.

Houve um calor repentino em seus ombros. Alguém tirou seu casaco e colocou nela.

Ela finalmente viu a pessoa chegando, mas só conseguiu levantar o canto de sua boca com dificuldade. Havia apego, amargura, e inúmeras queixas em seu sorriso: