Capítulo 2

A presidência.

Nossa estou com um problema enorme tenho 29 anos e já preciso de um filho,  meu avô deixou uma cláusula ridículo no testamento,  que para me tornar presidente da empresa preciso ter um filho.  Ontem briguei com meus advogados para verem se derrubam essa cláusula,  mas hoje tive o retorno deles dizendo que isso seria impossível. Então fui tomar um banho para esfriar a cabeça,  quando sair do banheiro encontrei uma bela mulher, ela estava arrumando minha cama, então tive a brilhante ideia de oferecer dinheiro para que ela tenha um filho meu.

_ Quanto a senhorita quer para ter um filho meu?

Mas acho que ela não entendeu, pois está me olhando feito um fantasma.

_ Como disse senhor? Perguntei assustada, ele só pode estar brincando.

_ Isso que você entendeu, quando quer para ter um filho meu, mas preciso de um menino. Disse novamente a assustando ainda mais.

_ O senhor está louco ou é alguma brincadeira? falei, pois fiquei preocupada, acho que ele está curtindo com minha cara.

_ Não é brincadeira senhorita, pensa na minha resposta e me procura, falei entregando um cartão a ela.

Peguei o cartão daquele homem, sem entender nada, ele não sabe meu nome é quer um filho comigo, que homem maluco.

_ Você tem até sábado para me dar uma resposta, falei entrando no closet e me trocando, pois tenho uma reunião importante daqui a uma hora.

Guardei o cartão no bolso do macacão do uniforme, mesmo sabendo que eu não ligaria, esse homem era maluco. Voltei ao meu trabalho e não vi maus durante o dia.

Estava trocando de roupa quando Letícia entrou no quarto destinado àos empregados.

_ Amiga nem te conto, acredita que o Erick me chamou para sair, estou delirando de felicidade.

_ Letícia toma cuidado, homens como ele só querem trans@r com mulheres como nós, não cai no papo dele não, e troca de roupa logo, estamos em cima da hora de pegar Heitor no serviço.

_ Está bem sua chata, respondeu Letícia me jogando sua meia.

_ Credo amiga que chulé, falei fazendo ela cair na gargalhada.

_ Não tenho chulé, agora vamos buscar meu pacotinho de amor na creche.

Estou aqui no carro pensando se conto ou não para Letícia sobre a proposta de Ethan, tenho medo que ela me ache louca, mas preciso desabafar, se não vou morrer.

_ Leh tenho uma coisa para te falar, falei chamando a atenção dela para mim.

_ O que foi Gabriela. Disse Letícia preocupada.

_ Então eu estava limpando o quarto do senhor Ethan, quando ele me ofereceu dinheiro para ter um filho dele. Falei de uma vez fazendo Letícia fretar de uma vez, por sorte estávamos chegando no portão da creche.

_ O que, ele fez isso, está de brincadeira comigo, você bateu nele né? Perguntou Letícia nervosa.

_ Claro que não amiga, fiquei sem reação, sem saber o que dizer, mas agora não consigo parar de pensar nisso, desabafei.

_ Calma amiga, ele deve estar brincando, gente rica tem mania de tirar onda com nossa cara. Falou Letícia me deixando mais confusa ainda.

_ É você tem razão, agora vamos lá pegar aquele presente de Deus.

Saímos do carro e fomos para a sala de Heitor.

_ Ei tia Karina, a cumprimentei.

_ Oi Gabriela como está?

_ Estou bem, Heitor já esta pronto? Perguntei, pois não o vi com os colegas.

_ Ele está com a diretora, ele teve vomito e febre novamente, então o levei até lá.

_ Meu deus, obrigado tia Karina, vou lá ver meu amorzinho.

Corri para a diretoria, cheguei lá de pernas bambas e coração na mão, quando vi meu príncipe abatido e chorando, senti meu coração se partindo em mil pedaços.

_ Oi meu amor, mamãe esta aqui. Falei o pegando no colo. obrigada diretora, vou levá-lo ao médico.

_ Por nada minha filha, qualquer coisa me avisa.

Sai da sala da diretora desesperada, Letícia me levou até o médico, mas como sou pobre, com certeza passarei a noite no hospital.

_ Amiga não precisa ficar aqui comigo, amanhã você tem que trabalhar, assim que tiver notícias de Heitor vou para casa. Falei com Letícia.

_ Não posso te deixar aqui sozinha, falou Letícia.

_ Não se preocupe, qualquer coisa te ligo. Falei, com muita custo e discussão consegui convencer Letícia a ir para casa.

Agora estou aqui com um médico me falando que meu sobrinho está com uma pequena infecção, mas que se não tratar ficará bem séria. Mas o grande problema é que não tenho dinheiro para os gastos médicos.

_ Entendo doutor, mas o tratamento é quanto? Perguntei com medo da resposta.

_ Ficará em torno de 50 mil reais. Respondeu doutor João Paulo.

_ Meu deus isso tudo? Perguntou assustada.

_ Sim senhora, e não podemos demorar com o tratamento. Falou ele me deixando apavorada.

Estou de pés e mãos atadas, até que lembrei que só tenho uma solução.

Apesar de já ser tarde, peguei meu celular e liguei para uma pessoa que poderia me ajudar.

_ Alô, quem fala? Perguntou Ethan do outro lado da linha.

Antes que desistisse Gabriela falou.

_ Eu quero cinquenta mil reais para ter um filho seu. Ela esperou uns minutos até que obteve uma resposta.

_ Ok senhorita, passe na minha empresa amanhã, estarei lhe esperando.

_ Estarei lá, boa noite. Falou Gabriela desligando o celular. Ela sabia que se arrependeria disso, mas não tinha ninguém mais a quem recorrer.

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