Alcanço o caderno e a caneta e sento no pé da cama. Fazia muito tempo que não escrevia nada, mas precisava.
"Doi, e essa sensação de medo me toma quando volto para casa. Pensei que tinha acabado, que fosse se apagar porque as marcas eram invisíveis, agora elas ardem, marcam a minha pele, não gosto de olhar para mim, e que os outros vejam ou pergunte, é vergonhoso e me corroem na alma, me sufocam. Eu vivo quando encontro um motivo para sorrir, vivo quando os toques não me machucam, e quando quem diz me amar olha para mim vendo quem sou fora dessas paredes, desses muros, assim vivo, e não sinto medo de estar fora de casa.
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