1. Configuração da Linha Principal
Nos livros em primeira pessoa, o “eu” é sempre a pista principal que conduz a história, por isso o aparecimento do “eu” deve ser cauteloso. A hora, o local, os personagens e os eventos que ocorrem precisam ser cuidadosamente organizados para que essas coisas estejam relacionadas à linha principal da trama. Na verdade, se pensarmos nos enredos desses jogos de aventura em primeira pessoa, entenderemos que quando “eu” chegar a um novo lugar, inevitavelmente descobrirei fatores que promovem o enredo, como descobrir alguns arquivos secretos, encontrar um suporte principal, ou encontrar um NPC-chave e obter as informações necessárias. Nenhuma cena nova é inútil. Os requisitos do romance são ainda maiores. Não apenas a cena, mas também o que "eu" testemunha e experimenta precisa ser integrado ao desenvolvimento da história.
2. Configuração de Conflito e Clímax
Os amigos que gostam de jogar este tipo de jogos de aventura também sabem que após um certo tempo no jogo, um mini-chefe difícil aparecerá, ou um problema difícil não poderá ser resolvido, e você terá que voltar à cena anterior para procure pistas. Este é o significado do conflito. Em obras narrativas em primeira pessoa, "eu" recebo um inimigo que é difícil de lidar no momento apropriado, ou um problema que não pode ser resolvido sozinho, e então deixo "eu" trabalhar duro para encontrar uma maneira e resolver com sucesso. O estado de “eu” passará por relaxamento > vigilância > confusão > dor > tensão > dentes cerrados e perseverança > alegria > satisfação > relaxamento, e assim por diante, formando o conflito e o clímax da história, deixando a história ter alto e baixo. Os leitores representados por ''eu'' também experimentarão essas mudanças de status junto com a história.
3. Configuração de Suspense
Não é difícil criar suspense na primeira pessoa, pois qualquer lugar que “eu” não consigo ver ou ouvir pode virar algo com suspense. O autor é relativamente onisciente sobre os eventos passados da história, então ele pode optar por usar “meus” pontos cegos cognitivos para apresentar “minhas” especulações, cruzar com fatos objetivos que são inconsistentes, mostrar as contradições, deixando ''eu'' e leitores ficarem no escuro. Há duas questões a serem observadas nesta forma de escrever: primeiro, isso deve ter acontecido, mas não se importa se ''eu'' experimentou ou não. Segundo: ''Minha'' análise e descrição é apenas uma especulação sobre a situação. Pode estar correta ou errada e não pode ser usada como conclusão.
