capítulo 17

Hoje tem baile no morro e Luiza está sentada em minha cama a duas horas tentando me convencer a ir.

__ Não Luiza! tô sem disposição nenhuma! sinto muito. digo abraçando ao travesseiro e me cobrindo com a coberta. Ela a puxa me fazendo arfar.

__ Sim você vai senhorita Helena! tem três meses que voltou a esse morro e fica presa nessa casa como um bicho Acuado, estar grávida não te faz menos mulher, tá na hora de se divertir , curtir a vida.

__ Foi curtindo a vida que ganhei esse carinha aqui! aponto para barriga e ela ri . com muito custo me levanto e escolho uma roupa no armário, um vestido frouxo de alcinhas e sandálias, minha barriga ainda não aparece apenas possui uma pequena saliência próxima ao umbigo. descemos para quadra Luiza e eu e subimos direto para o camarote, meu pai está sentado observando tudo ao lado de Rafael com mamãe sentado ao seu colo.

__ Vamos descer pra pista Helena?pra dançar! diz Luiza quase gritando. Me nego e ela faz beicinho como se implorasse, descido segui-la pelo menos para acompanhar já que nunca dancei muito bem, assim que chegamos no meio do povo ela começa dançar e se requebrar até o chão, tomo um gole do suco que tenho nas mãos quando uma mão segura meu braço, não aperta ou puxa apenas segura delicadamente. me viro pra olhar quem é e quase caio de costas...o que ele está fazendo aqui!

__ Apolo! sussurro e ele me olha sério com os olhos fixos aos meus.

__ Helena! eu vim buscá-la, vamos pra casa! diz agora me puxando pelo braço, tento sair do seu domínio enquanto Luiza grita estéricamente que ele me largue, sinto meu corpo ser puxado para trás e quando me viro Papai e Rafael estão na minha frente, um apontando o fuzil para Apolo e outro com cara de psicopata que acaba de fugir do manicômio.

__ Tire as mãos da minha filha pau no cú! papai grita e Apolo o encara sério

__ É a minha mulher, vim buscá-la Helena vira comigo. papai ri como um louco enquanto mamãe tenta segura-lo

__ Acha que tem alguma posse sobre minha filha seu otário? quem é você? caminha até Apolo e começa soca-ló sem parar, grito que pare, que o deixe ir mais nada o fazia que ele o largasse.

__Papai pare! é o pai do meu filho...vai matar o pai do seu neto. digo e ele e todo o baile para! estão todos me olhando e aquela altura Apolo está com o olhar fixado em mim, encara meu rosto e meu corpo e quando papai sai de cima dele ele se senta e me confronta.

__ Está grávida? diz com o rosto machucado, tem um corte sobre a sombrancelha e outro na boca. corro até ele segurando seu corpo contra o meu. ele se apoia em mim enquanto me olha sem dizer nada.

__ A casa da 13 Tá vazia? pergunto e papai me olha sério.

__ Tem certeza que quer fazer isso filha? se deixar acabo com a raça desse lixo agora mesmo.

__ Papai! a casa da 13 tá vazia? pergunto de novo agora seria. e ele me olha ascentindo. caminhamos um pouco, eu o segurando de um lado e Luiza do outro até chegar no barraco, está muito machucado papai pesou a mão sem dó. o coloco deitado na cama e me despeço de Luiza, assim que volto ele está apoiado a cabeceira e me olha

__ Quando iria me contar Helena! diz com a voz embargada em magoa__ Iria esconder esse filho de mim?

__ Terá outros com sua Alicia...esse é meu filho Apolo não seu... meu.

__ Não te trai com Alicia Helena. diz com dificuldade tentando se levantar. caminho até ele o segurando contra a cama e ele agarra minha mão.__ naquela noite eu estava muito bêbado, um dos seguranças dela o mesmo que te levou até o quarto me arrastou até lá, tiraram minha roupa e ela se deitou nua ao meu lado, não trairia você porque te amo! sou louco por você princesa! diz e não sei em que acreditar, minha cabeça está confusa e meu coração mesmo louco pedindo por ele ainda está apertado no peito.

__ Eu queria acreditar Apolo! digo me soltando de sua mão e ele reclama meu afastamento.

__ Não a trago aqui para confirmar tudo ela mesma por que não sei fazer contato com espíritos, aquela vagabunda deve estar muito ocupada no inferno.

__ Alicia está morta? pergunto incredula e ele sorri.

__ Está!

__ Fique aqui. digo saindo pela porta e correndo pra casa, escolho algumas peças de roupa de papai, curativos e produtos de higiene e coloco na bolsa, quando volto ele está de olhos fechados ! me desespero, me sento ao seu lado tentando acorda- ló e assim que me coloco sobre seu corpo ele me vira ficando sobre mim,me deitando a cama, ele sorri!

__ Estava fingindo esse tempo todo? pergunto e ele me beija.

__ De que outra forma cuidaria de mim? o bato e ele geme. olho assustada e ele se deita, está machucado sim, mais não quer me preocupar, conheço Apolo. Tiro sua roupa com delicadeza o deixando apenas de cueca e o guio até o banheiro, o coloco debaixo d'água e escorado ao box ele me olha com lágrimas nos olhos.

__ Achei que tinha te perdido pra sempre amor, que não veria esse rosto nunca mais , acaricia minha pele e depois me puxa pra si. enquanto a água lava nosso corpo Apolo me beija, me beija com loucura e saudade.__ Eu quero você como nunca quis nada nem ninguém nessa vida Helena, desce as alças do meu vestido fazendo que caia ao chão, se ajoelha e beija minha barriga, __ Eu amo tanto essa criança! nunca me senti feliz assim. tira minha fina calcinha de renda, sobe distribuindo beijos dos meus quadris aos seios onde desabotoa meu sutiã. Apolo retira sua box ficando nu como eu ele acaricia meu corpo beijando toda extremidade de meu pescoço,ombros e seios me pegando no colo agarrada a sua cintura, me deita na cama delicadamente enquanto me puxa para beira, ainda em pé pincela a cabeça de seu membro com delicadeza em minha entrada e o introduz devagar até eu estar completamente peenchida por ele, se abaixa até mim beijando minha boca enquanto me fode de um jeito gostoso e lento, aos poucos suas estocadas vão aumentando e estando ali tenho a certeza de que está se controlando como louco para não me machucar, ele repete por mais algumas vezes me fazendo gozar gemendo seu nome, ele deita meu corpo totalmente sobre a cama e eu inverto as posições, agora estou sentada sobre seu membro, cavalgando e rebolando sobre sua masculinidade, Apolo urra gemidos cobertos por desejo e tesão, seu rosto satisfeito e safado me deixa ainda mais inspirada a fazer com perfeição minha investida, rebolo ainda mais rápido sobre seu pau quando ele goza segurando firme meus seios gritando meu nome. me deito ao seu lado e ele me puxa para seu corpo.__ Vim buscá-la meu amor, e agora não levarei minha namorada como planejava, te levarei como mãe do meu filho, como minha esposa...casa comigo Helena? ele diz segurando meu rosto e não controlo as lágrimas.

__ Sim! sussurro beijando seus lábios...eu aceito ser sua esposa Apolo Lucchese.

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