Capítulo 9

Clara Santos

Antes de ir para o mercado, peço para passar na minha casa, pego o uniforme e algumas roupas numa mochila, não sei o que vai ser de mim, mas vou levar a minha roupa para vesti naquele lugar, chegamos muito rápido no mercado, desço, todos me olham, já que estou descendo de um carrão o segurança vem e falo.

Clara_ senhor! você não pode entrar ok, aqui é meu trabalho, ele olhou-me sério e balança a cabeça, então concordo em ficar só na porta do mercado.

Entro e a Renata vem falar comigo brava.

Renata_ Ah! A senhorita Clara resolveu vir trabalhar, fique sabendo que você levou uma advertência, e vai ser descontado do seu salário.

Clara_ desculpa-me por te faltado, não pude vir, entro e vou colocar o uniforme, penso ainda bem que ela não viu o segurança e o carrão, vou para o meu caixa, a Patrícia que é minha amiga de trabalho olha-me.

Patrícia_ oi Clara, porque faltou ontem menina? O gerente falou que vai cortar funcionários nesse mês, ver se não falta mais tá?

Clara_ obrigada Patrícia por avisa, não consegui vir, você sabe da situação do meu pai né, ele está piorando e deixando-me numa fria, bom vamos trabalhar que hoje o dia vai ser longo.

Eu sempre faço hora extra, só porque faltei um dia, fico muito chateada com tudo que está acontecendo, agora não vou conseguir pagar o aluguel, com certeza vamos ser despejado da casa, chega no meu horário de almoço, então eu fecho o caixa e saiu, então lembro do segurança, se eu pensar em sai para encontrar o Henrique ele vai me seguir, ai como vou explicar para o Henrique. Então pego alguma coisa no mercado e vou sentar numa cafeteria que tem no mercado mesmo. Fico lá sentada esperando dar o meu horário de volta, então o Henrique aparece.

Henrique_ te achei Clara! Como você pode sumir assim sem dar notícias, não sabe como fiquei, nunca mais faça isso ok?

Clara_ me desculpa Henrique, não consegui avisar para você, mais estava bem.

Henrique_ onde você estava Clara?

Clara_ não posso explicar agora, prometo que quando der eu vou explicar, tudo.

Henrique_ tudo bem então! Bom preciso voltar agora, fiquei procurando por você, beijos Clara, ver se não some de novo.

Ele vem beijar-me minha Bochecha e vai embora, então volto a trabalhar.

Cristiano Cooper

Depois do momento bom com a Sofia, levanto-me e vou tomar um banho, visto uma bermuda e uma camiseta, olho para ela deita olhando-me com o seu sorriso safado.

Cris_ Sofia! Preciso falar com você, ela senta olhando-me séria _ então vou casar! Falo e ela olha-me sem entender nada.

Sofia_ tudo bem amor, eu já sabia que vamos nos casar algum dia, vou até ele e Abraço.

Cris_ você não entendeu? Falo tirando as suas mãos de mim, eu olho sério para ela_ vou casar com outra mulher Sofia, quando falo isso ela muda de cara.

Sofia_ kk que história é essa Cris, para de brincadeira amor, não estou gostando dessa brincadeira, falou chateada.

Cris_ não é "brincadeira" Sofia, estou falando que vou casar com outra mulher, mas a nossa relação não precisa mudar se você não quiser, eu gosto de você, falo com um sorriso malicioso para ela que está só coberta pelo lençol da minha cama.

Sofia_ seu desgraçado, como pode? Vai casar com outra? Eu esse tempo todo com você, aturei muitas coisas suas, Cris, e você me trocou por outra, quem é essa vadia, me fale agora? Ela se levanta pegando suas roupas e vestindo.

Cris_ calma Sofia, não quero confusão na minha casa ok, falo grosso e bravo.

Sofia_ Você vai ver Cris! Falou saindo e batendo a porta com muita força.

Já imaginava que ela ia surtar, pego e saio também, passo uma mensagem para o segurança, para saber da garota, ele manda a mensagem, que ela estava no horário de almoço, e um amigo foi falar com ela, mas que ele já tinha ido embora, e ela tinha voltado ao trabalho, então eu falo que depois do trabalho quero que ela venha direto para casa. Não gostei de saber que ela estava de conversinha com aquele amigo dela.

Clara Santos

Aviso que não vou fazer hora extra, então saio e às meninas ficaram surpresas, já que eu sempre imploro para fazer, saio e o segurança mandou entrar no carro, queria ver a Gabi, mas pelo jeito não vou conseguir ir, então eles me levam direto para a casa do Cooper, desço do carro e entro na casa, ao entrar já vejo ele sentado no sofá, e ao me ver se levantar.

Cris_ até que enfim chegou! Vou até ela a olhando, não gostava nada dessas roupas baratas que ela usava.

Clara_ boa tarde! Senhor! Falo tentando não demonstrar a minha raiva, não gosto do jeito que ele me olha.

Cris_ então venha comigo que vou levá-la até o seu pai.

Sigo ele até um porão na mansão mesmo, ele abre a porta de ferro velha, e entramos, lá era escuro, descemos uma escada até chegar a um lugar fedido, ele né olha para ver a minha reação, eu tento disfarçar que estou com medo, ele simplesmente pode fazer o que quiser comigo aqui e até me mata, vou seguindo ele e vou vendo umas celas escuras e sujas o cheiro de podre e muito forte, então mais para frente vejo uma com dois homens jogados no chão, um reconhecer, meu pai, então corro e olho como ele está.

Clara_ pai o senhor está bem, falo e ele me olha triste, sei que ele não é a melhor pessoa, mas e o meu pai, como vou deixar ele viver neste estado.

Clara_ pai o senhor está bem? Ele não responde, olho para a cela imunda. O senhor Cooper manda eu afastar e um segurança dele abre a cela e pega o outro homem que estava jogando no chão e traz para fazendo o homem encarar o senhor Cooper.

Senhor_ perdão Senhor! Perdão Senhor!

Antes dele dar uma chance para o senhor, o segurança atira na cabeça dele e eu grito.

Clara_ nãooooo! porque matou o homem? começo a chorar desesperada, como pode ele ser tão cruel, as lágrimas descem pelo meu rosto.

Cris_ pode tirar ele daqui! Falo apontando para o cadáver do (traíra), tive a informação que ele não tem nenhuma filha, ou seja, fez por dinheiro esse desgraçado, olho para a garota que está aterrorizada, precisava dar um choque nela, para ela entender que eu não estou brincando, ela me olha nervosa, então me aproximo dela _ então o seu pai vai ser o próximo, ou vai aceitar o acordo, ela me olha triste e sem falar nada _ o gato comeu a sua língua garota, falo socando a parede e ela se assustar.

Clara_ o que senhor? ele faz uma cara de bravo_ "eu aceito" mas também quero continuar trabalhando e quero que o meu pai saia hoje mesmo daqui.

Cris_ assim que gostou, boa garota, e sobre o trabalho, não me interessa onde você trabalha, bom se quer continuar lá, por mim tudo bem, me respeitando, você será minha esposa, mãe dos meus herdeiros. Falo com nenhuma emoção, não queria casar, mas fui obrigado também, então ela é a melhor opção_ o seu pai vai ser levado para sua casa e vamos cuidar dele ok, falo me retirando do porão e indo para casa, isso tudo fez só eu ficar estressado, preciso descansar.

Clara Santos

Fico lá com o meu pai, abraço ele e começo a chorar.

Pai_ filha nunca vou esquecer o que você está fazendo por mim, peço perdão por tudo que fiz com você, o seu pai merece morrer, não mereço ter uma filha tão boa como você.

Clara_ tudo bem pai, já passou, ele não vai fazer nada com o senhor, falo confortando ele, não queria pensar na minha situação agora.

Pai_ me perdoa filha?

Clara_ não vamos falar mais disso, levanto ele os seguranças vêm e ajuda, então eles levam ele, eu fico no jardim, estava sem sono e agora pensativa, o'que vou fazer agora da minha vida, fico caminhando até tarde, depois entro e vou para o quarto dormir, não estava com fome, depois da cena do homem sendo morto na minha frente, perdi qualquer vontade de comer.

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