Cap 12 O que faz aqui? (bonus)

*** Anya Swan***

Me acordo no hospital e me levanto me sentindo ainda tonta.

— Senhora, acordou? — Uma enfermeira entra no quarto.

— Sim, me sinto bem. — Falo, olho o relógio já são 16:00 horas eu dormi demais.

— Sente-se um pouco vou chamar o médico se estiver bem ele ira lhe da alta e a senhora poderá ir. — Ela fala.

Sento-me e espero.

O médico entra no quarto minutos depois.

— Vejamos, como se se sente anya. — Ele pergunta.

— Me sinto bem. — Falo.

— você teve uma crise nervosa, lhe demos um calmante. — Ele fala me examinando — Você esta fisicamente bem, estou lhe receitando calmantes caso precise. — Ele completa

— Obrigada. — Falo

— Está de alta pode ir e procure se cuidar. — Ele fala

— Obrigada. — Falo ele sai da sala e eu me arrumou e vou embora do hospital

Chego no hotel e sou informada que Leandro foi embora, subo até a cobertura e não encontro as coisas do Leandro, por que ele fez isso? Deixou-me no hospital e foi embora.

Me sento na cama sem entender o que aconteceu, sinto algo estranho, meu coração está apertado eu costumava sentir isso às vezes sem nenhum motivo aparente, e sempre que isso acontecia eu fazia um pedido para que Deus protegesse minha filha, minha avó costumava falar que temos essa sessação quando alguém que amamos precisa de oração.

Ouço batidas apressadas na porta.

— Senhorita, precisa vim urgente, a Mariah sofreu um acidente. — O motorista de Leandro fala assim que abro a porta

Meu sangue gela e uma dor invade meu peito, era como se eu estivesse sendo atingida por várias espadas.

Pego minha bolsa e saio as pressas do quarto.

Entro no carro em lagrimas foram as piores horas da minha vida, eu estava tão apegada aquela garota que esse sentimento conseguia camufla a dor da perda da minha Eloá.

Chegamos ao hospital e o motorista me leva até o quarto da Mariah.

— Senhor ela chegou. — Ele fala para Leandro que está sentado ao lado de Mariah.

Ele reage frio, com uma frieza que eu nunca tinha visto.

— Oi, como ela esta? — Pergunto acanhada diante da recepção fria.

— Ela caiu da escada hoje de manha, te chamou o dia todo tendo muita febre o médico achou melhor você vir vê-la.

Aproximo-me da cama e a vejo machucada no braço e na cabeça, e as lagrimas caem involuntariamente, eu amo demais essa garotinha.

— Mariah, eu vim te ver o mais rápido que eu pude. — Falo alisando seu rosto

Olho para Leandro que está sentado afastado da cama.

— O que aconteceu com ela? — Pergunto

— Ela soube da sua demissão e não reagiu muito bem a isso.— Ele fala frio.

— Demissão? — Pergunto confusa.

— Any?— Mariah me chama baixinho.

— Mari eu estou aqui. — Falo segurando sua pequena mãozinha.

— Não me deixa Any, não me deixa. — Ela falava baixinho.

— Não vou deixá-la minha pequena. — Falo alisando seus cabelos. — Agora vá dormir e fique boa logo para que agente possa sair e tomar um sorvete enorme de morango.

— Me conta uma estorinha Any. — Ela pede.

Leandro continua la imóvel com os fones de ouvido e olhos fechados. Depois de algumas estórias Mariah volta a dormi.

O médico entra no quarto para examiná-la.

— A febre começou a ceder já estávamos ficando preocupados, sabia que era emocional. — Ele fala.

— Obrigado. Leandro fala ao médico.

— Estou de saída Leandro, espero que Mariah fique boa logo. — Falo com pesar no coração.

Que homem frio que mudou da noite pro dia se ele pudesse ver agora o desprezo com que o olho, eu sinto nojo de mim por ter dormido com ele, e a única coisa que me mantém aqui é a Mariah.

Leandro Capetelli

— Espera. — Falo a ouvindo se afastar e ela para.

— O que você quer? — Ela pergunta em um tom frio

— Não vai me perguntar sobre a demissão? — Questionei

— Fique a vontade para falar se quiser. — Ela responde.

A resposta dela me pega de surpresa eu esperava que ela implorasse por resposta.

— Eu iria demitir você, mas depois do que aconteceu com a Mariah eu suponho que deva ficar. — Falo frio

— Supõe que de vedo fica? — Ela repete dando uma risada.

— Isso, eu não quero que a Maiah se machuque novamente. — Falo

— Tudo bem senhor, ficarei pela menina, preciso ir agora. — Ela fala voltando a dar passos.

— Eu não disse que poderia ir senhorita Anya, a Mariah vai precisar de você, fique. — Falo ordenando

— Leandro? — Ouço uma voz conhecida bem conhecida, e meu corpo treme.