Cap 10 Desespero...

...Anya swan...

Eu ainda estava no quarto de Leandro, ficamos um tempo sentados na cama conversando.

— Leandro, o que aconteceu com a Joana e as outras babás? — Pergunto curiosa.

— Só foram quatro contando com você. — Ele fala e eu espero ele continuar, mas ele não faz.

— E o que aconteceu com elas? — Pergunto novamente.

— Porque essa curiosidade de repente? — Ele pergunta alisando meus cabelos.

— Você se tornou íntimo delas assim, como estamos agora? — Pergunto hesitante.

— É isso que você pensa, que você é mais uma e que vou te demitir igual as outras? Pareço ser esse tipo de pessoa? — Ele pergunta mudando de postura, se tornando mais distante.

— Desculpe eu não queria te ofender, eu só não sei o que você viu em mim. — Falo.

Ele dar um sorriso.

— Joana era uma senhora de quase 60 anos e as outras duas passaram apenas um dia Mariah queria a Joana de volta, mas. Ela teve problemas familiares e voltou para sua cidade Natal. Você foi a única que Mariah quis ter por perto depois da Joana. — Ele responde tirando um peso das minhas costas.

— E a mãe da Mariah? — Pergunto baixo

— Ela está morta. — Ele fala ríspido como se a odiasse.

Então resolvo não me aprofundar no assunto e nem sei se de fato ela estar morta ou se era o que ele gostaria que tivesse acontecido.

— E o cara que estava com você no restaurante do hotel, quem é ele? — Ele pergunta ansioso pela resposta.

— Ninguém que você precise pensar demais.— Respondo

Eu não queria dar detalhes da minha vida para ele, não estamos nesse estágio onde eu compartilho minhas angústias com ele e sei que ele faz o mesmo comigo.

Eu levanto e vou até à varanda vendo o telescópio que ele falou que tinha.

Eu sorrir lembrando de Ícaro, como ele amava as estrelas, os planetas, tínhamos o hábito de ir para locais altos e ficar acampados a noite toda, deitados observando o céu.

— Você gosta? — Leandro perguntou se aproximando ele sabia o que eu estava fazendo na varanda dele já havíamos falado sobre isso.

— Eu amo. — Respondo.

— Meu quarto é seu, venha quando quiser. — Ele fala malicioso.

— Espera que eu venha com frequência? — Pergunto sorrindo

— Posso ir ao seu se você não vinhe. — Ele fala tateando o ar certamente me procurando, então enrolo seu braço com os meus e repouso minha cabeça sobre ele.

— Vou me certificar de deixar a porta sempre aberta. — Falo e ele sorrir.

— Acho bom.— Ele fala ainda sorrindo.

— Preciso ir, vou ajudar Renata. — Falo

Ele me puxa e beija.

— Tenha um bom dia!— Ele fala em um abraço terno.

— Você também. — Respondo.

Eu ainda não acredito no que estou vivendo como uma pessoa como ele ainda esta solteira? Tinha que ter algo errado.

Desço encontrando Renata na cozinha.

— Bom dia! querida. — Ela fala me cumprimentando

— Bom dia! — Falo sorrindo

— Cadê minha garotinha? — Ela pergunta

— Ficou na casa da avó. — Respondo

— Hum! Eu os vi chegar ontem, e o que fizeram no jardim. — Ela fala me estudando.

Eu não queria que ela soubesse, mas já que aconteceu, não tenho para que mentir, eu e ele somos adultos e ela não tem nada com isso.

— Não é nada sério. — Respondo.

— Para quem não é sério? — Ela pergunta sentando na mesa da cozinha e eu faço o mesmo.

— Para os dois. — Respondo

— E o que estão fazendo então? — Ela pergunta

— Renata eu sei que deve esta me achando uma mulher qualquer, que dar em cima do patrão, mas, as coisas não foram bem assim.— Falo tentando me justificar.

— Na verdade, eu estou preocupada com você, o elo.mais fraco sempre sai mais ferido. — Ela fala me encarando.

— Não se preocupe eu não estou com muitas expectativas. — Respondo olhando para baixo.

— Já ouviu falar Nivia Reis. — Ela mostra a foto de uma pianista famosa no celular.

— Não, nunca a vi.— Falo

— Ela era noiva do patrão, ele era completamente apaixonado por ela, ficaram anos juntos e foram noivos, ela se mudou para Paris e depois eles terminaram. Ele sofreu feio um condenado, ela foi ou é o grande amor da vida dele. — Ela fala

— Porque esta me falando isso? — Pergunto a encarando.

— Porque na notícia informa que ela esta vindo ao Brasil, depois de vários anos sem voltar ao país ela virá fazer uma turnê. — Ela fala deixando o telefone sobre a mesa e eu olho na notícia.

Eu não vou negar que senti uma pontinha de ciúme, mas, preciso afastar isso da minha cabeça afinal ele nunca me prometeu nada e se eu fiz foi porque eu quis.

Dou um suspiro levanto e começo a trabalhar.

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...Leandro Capetelli ...

Dois dias depois...

Mariah tinha saído de viagem com a minha mãe e eu estava indo à cidade da Anya com ela, além de precisar ir ao hotel da cidade meu maior motivo era acompanhá-la e entender mais sobre ela.

Eu estava ouvindo noticia com o fone de ouvido, e muitos sites só falaram sobre a vinda da Nivia ao Brasil.

Eu confesso que fui muito apaixonado por ela alia, eu amava aquela mulher, que se revelou tão fútil e individualista.

Eu solto o ar dos pulmões deixando ao tablet de lado.

— Anya? Esta acordada? — pergunto procurando suas mãos.

— Hum rum. Estou.

Aproximo-me dela e encontro suas mãos que ela esfrega uma na outra, e estão suadas.

— Por que está tão nervosa? — Pergunto curioso.

Eu só conseguia pensar em tudo que ela "escondia", o que não compartilha comigo.

— Eu estou bem. — Ela responde sendo contraditória.

Já percebi o quanto ela se blinda, ela tem dificuldade em confiar e se abrir, eu até a considero madura para sua idade.

— Chegamos senhor. — O motorista informa.

Anya sai do carro primeiro em seguida eu saio.

— Obrigada pela carona, nos vemos amanhã? — Ela fala e minha testa franziu tentando entendê-la.

— Onde você esta indo? — Pergunto confuso.

— Vou para casa de uma amiga a minha casa era alugada, então, vou passar esses dois dias lá.— Ela responde me deixando contrariado já que eu quero que ela fique na suíte comigo.

— Fique no hotel, eu vim sozinho vou precisar da sua ajuda por conta de algumas limitações. — Falo arqueado as sobrancelhas.

— Tudo bem, eu posso ficar. — Ela concorda rápido diante do meu argumento.

— Senhor, sua cobertura está pronta.— Ouço a voz do gerente do hotel.

— Obrigado, já estou indo para lá. — Respondo

— Oi, tudo bem Any? — Ouço outro funcionário falando com a Anya de um modo nada profissional.

— Estou bem, como estão as coisas? — Ela pergunta.

Nós estávamos andando seguindo até a suíte e ele estava nos acompanhando acredito que com as malas.

— Está tudo bem por aqui, só sentimos falta do seu alto astral. — Ele fala e ela sorrir.

— Estou de folga esses dias, podemos reunir todo mundo. — Ela propôs

— Perfeito! Hoje a noite? Por coincidência hoje era o dia da sua escala então, estão todos aqui. — Ele fala

— Talvez vamos ver. — Ela responde e eu já estou tomado de raiva.

— Vamos Anya, chegamos a cobertura.— Falo irritado quando o elevador anuncia o andar.

— Até mais Any. — Ele fala após deixar as malas.

— Ficou tão calma e descontraída de repente, nem parecia a garota nervosa que estava no carro. — Falo esperando ela responder, porém, ela não faz, e como não faço ideia das suas expressões eu me sinto nervoso.

— Pronto já deixei as malas no quarto. — Ela fala naturalmente.

— Vai sair? — Pergunto

— Sim, preciso constatar algo. — Ela fala.

Ela sai e ligo para o meu motorista a abordá-la na saída e lhe da carona.

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...Anya swan...

— Senhorita. — o motorista me chama. — vou lhe dar uma carona entre. — Ele fala

— Não precisa, eu vou de ônibus. — Falo

— O senhor não vai mais usar o carro hoje, eu levo você, só assim não fico aqui parado entediado — Ele fala e eu concordo.

— Aonde está indo? — Ele pergunta

— Ao cemitério. — Respondo e ele me olha espantado do retrovisor, mas não fala nada.

Chegamos ao Local e desço rápido procurando o tumulo da minha filha e me dei conta que nem sei se ela continuava com o mesmo nome, mas procuro com o nome que eu escolhi já estava na pulseira que a acompanhou.

Dei várias voltas pelo imenso lugar até que encontrei uma foto da minha Eloá ainda bebê, não tinha nem dois anos completos na foto, ainda muito bebê parecia ter sido tirada no dia em que foi arrancada dos meus braços.

Caio de joelhos no chão, eu não tinha mais motivos para existir, a minha vida está enterrada aqui com ela.

— Não!!! — A palavra sai em um grito agudo preso me sufocando.

Eu aliso a foto da minha filha e deixo que toda minha angústia seja liberada.

...----------------...

...Leandro Capetelli ...

Estou na administração do hotel quando meu motorista liga eu atendo prontamente.

— Algum problema? — pergunto ansioso

— Senhor, estou preocupado com a Anya, ela veio ao cemitério, chora e grita na cova, ela está fora de si. — Ele fala preocupado

— Meu passe a localização, estou indo aí. — Falo encerrando a ligação e a mensagem com a localização chega de imediato.

... Continua.

Capítulos
1 Cap 01 A nova babá
2 Cap 02 Carinho de mãe...
3 Cap 03 Olhe o quanto quiser.
4 Cap 04 Muito Linda.
5 Cap 05 Minha perdição cravada em seus olhos.
6 Cap 06 Ver no que dá.
7 Cap 07 Quem a deixou?
8 cap 8 Me deixa observar as estrelas.
9 Cap 09 meu futuro cravado em seus olhos (Bônus)
10 Cap 10 Desespero...
11 Cap 11 Ela não vai mais voltar.
12 Cap 12 O que faz aqui? (bonus)
13 Cap 13 Deixando as coisas claras.
14 Cap 14 Se afaste ou fique para sempre.
15 Cap 15 acampamento
16 Cap 16 A vadia da Any
17 Cap 17 A cara da Luma. (Bonus)
18 Cap 18 Quem é você Anya?
19 Cap 19 Ela vai me amar.
20 Cap 20 Informações importantes. ( Bônus)
21 Cap 21 Nó na garganta.
22 Cap 22 A verdade.
23 Cap 23 Eu te odeio
24 Cap 24 Um pai...
25 Cap 25 Eu aceito!
26 Cap 26 crise de ciúmes
27 Cap 27 Notícia esperada...
28 Cap 28 Punição
29 Cap 29 Esperança de vê-la.
30 Cap 30 Festa de apresentação.
31 Cap 31 Ele pode estar vivo.
32 cap 32 Você é real?
33 Cap 33 O dia do casamento.
34 Cap 34 A festa de casamento
35 Cap 35 Estão procurando por quem?
36 Csp 36 Somos irmãos.
37 Cap 37 Velhos hábitos que geram movimentos involuntários.
38 Cap 38 Você é meu irmão e eu te amo.
39 Cap 39 Suja e culpada.
40 Cap 40 Desistir sem tentar
41 Cap 41 Vá ou fique por completo.
42 Cap 42 Uma vida não é suficiente.
43 Cap 43 Confusa.
44 Cap 44 Pai?!
45 Cap 45 Novidades e surpresas...
46 Cap 46 Eu te amo mamãe!
47 Cap 47 A memória que não funciona.
48 Cap 48 Quero fazê-la feliz.
49 Cap 49
50 CAP 50 Final
51 cap de apresentação da nova história
Capítulos

Atualizado até capítulo 51

1
Cap 01 A nova babá
2
Cap 02 Carinho de mãe...
3
Cap 03 Olhe o quanto quiser.
4
Cap 04 Muito Linda.
5
Cap 05 Minha perdição cravada em seus olhos.
6
Cap 06 Ver no que dá.
7
Cap 07 Quem a deixou?
8
cap 8 Me deixa observar as estrelas.
9
Cap 09 meu futuro cravado em seus olhos (Bônus)
10
Cap 10 Desespero...
11
Cap 11 Ela não vai mais voltar.
12
Cap 12 O que faz aqui? (bonus)
13
Cap 13 Deixando as coisas claras.
14
Cap 14 Se afaste ou fique para sempre.
15
Cap 15 acampamento
16
Cap 16 A vadia da Any
17
Cap 17 A cara da Luma. (Bonus)
18
Cap 18 Quem é você Anya?
19
Cap 19 Ela vai me amar.
20
Cap 20 Informações importantes. ( Bônus)
21
Cap 21 Nó na garganta.
22
Cap 22 A verdade.
23
Cap 23 Eu te odeio
24
Cap 24 Um pai...
25
Cap 25 Eu aceito!
26
Cap 26 crise de ciúmes
27
Cap 27 Notícia esperada...
28
Cap 28 Punição
29
Cap 29 Esperança de vê-la.
30
Cap 30 Festa de apresentação.
31
Cap 31 Ele pode estar vivo.
32
cap 32 Você é real?
33
Cap 33 O dia do casamento.
34
Cap 34 A festa de casamento
35
Cap 35 Estão procurando por quem?
36
Csp 36 Somos irmãos.
37
Cap 37 Velhos hábitos que geram movimentos involuntários.
38
Cap 38 Você é meu irmão e eu te amo.
39
Cap 39 Suja e culpada.
40
Cap 40 Desistir sem tentar
41
Cap 41 Vá ou fique por completo.
42
Cap 42 Uma vida não é suficiente.
43
Cap 43 Confusa.
44
Cap 44 Pai?!
45
Cap 45 Novidades e surpresas...
46
Cap 46 Eu te amo mamãe!
47
Cap 47 A memória que não funciona.
48
Cap 48 Quero fazê-la feliz.
49
Cap 49
50
CAP 50 Final
51
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