preciso falar com você

Gabrielle

- oi, fala / diz voltando a prestar atenção

- quando que eu... quando que vão fazer estes exames em mim?

- não sei, depois de amanhã, por que?

- não nada, só para eu saber / merda

Ele fala mais uma coisa e outra, mas minha mente agora tá a mil.

Finalmente ele fala para irmos embora. Ele vai me olhando vez e outra no caminho de volta, até que me irrito

- que que foi hein?

- calma... só tô admirando sua beleza extraordinária / ele fala e olha para a estrada

- não sei como as mulheres caem no seu papo...

- como assim? / ele pergunta franzindo a testa

- minhas amigas todas já ficaram com você... / falo lembrando delas saltitando e se gabando de terem feito sexø com ele

- mērda... quem são elas?

- Paula, Maria, Beatrice, Bella...

- não lembro de nenhuma sinceramente

- meu Deus... / falo com ranço dele

Chegamos e ele desce e me leva até a porta.

- obrigado por me acompanhar Gabrielle

- você fala como se eu tivesse tido escolha

- você não consegue ser nenhum pouco simpática? Eu tô me esforçando

Eu dou um sorriso bem forçado para ele

- nossa... tão simpática / ele zomba

- afe... boa noite / falo já me virando, mas ele segura meu braço e me puxa para ele.

Nossos corpos ficam colados e a boca dele a um centímetro da minha.

- daqui a alguns dias você vai me implorar por certas coisas Gabrielle e eu mal posso esperar que esse dia chegue!

Ele fala e lambe meus lábios... eca...

- seu nojento / falo

Ele me solta abruptamente.

- eu tô deixando esse seu temperamento atrevido passar Gabrielle, mas saiba que eu vou me vingar disso quando você estiver em baixo de mim gemendø / ele diz e se aproxima, mas não me toca

Eu me viro e entro, mas ouço ele dizer:

- até mais minha gatinha selvagem.

Vou direto pro meu quarto e deito.

Tinha certeza que ele ia me beijar quando me puxou.

Confesso que ele é bonito, charmoso e cheiroso... mas fala sério é um poço de arrogância!

Não acredito que vou ter mesmo que me casar com ele. Pelo menos ele é bonito, se não ia ser difícil aturar...

Acordo no outro dia pensando no que ele me disse ontem. Isso vai ser um problema. Ou minha solução... mas de qualquer forma preciso falar logo ou vou estar ferrada.

Desço pro café da manhã e peço ao meu pai:

- pai, você por acaso tem o número do Anthony? me esqueci de pedir

- tenho sim filha, aqui pega / ele me estende seu celular e eu copio o número para o meu telefone.

Tomo café com minha família e subo, para ligar para ele.

- alô, quem é? / ele pergunta desconfiado

- oi, sou eu Gabrielle

- hum... sentiu minha falta mais cedo do que eu esperava kkkk

- aí... seu babaca/ falo baixo

- eu ouvi...

- eu preciso falar com você, um assunto sério. Onde posso te encontrar?

- no meu escritório, onde seu pai trabalha também. Vou mandar meu motorista te buscar.

- não precisa vou de Uber!

- nem pensar, agora você é minha noiva! já deve ter um alvo em suas costas... meia hora e ele te pega aí. Tchauzinho.

E ele desliga... aí Deus que homem insuportável... Me arrumo e fico esperando o motorista dele, que logo chega.

Desço do carro e antes de entrar minha amiga me liga para depois a gente almoçar juntas. Combino com ela e entro para falar com o babaca do meu futuro ex marido.

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