Não há piedade ou compaixão nas ações de Benedict agora, que rasga as roupas dela com impetuosidade e selvageria, despertando o pânico que ela tenta desesperadamente controlar… até agora.
— Ben, olhe para mim, por favor! - há pânico em sua voz, em seu rosto enquanto ela tenta desesperadamente afastá-lo. - Me diz o que você quer e eu faço, Ben! - ela diz, sentindo-o penetrá-la com força.
— Mas você já está fazendo, Monica.
É a frase que Ben falou em seu sonho… sonho, não! Pesadelo! O pesadelo onde ele a estuprava na frente de todas as suas amantes. A diferença é que as amantes não estão presentes, mas ainda assim, isso a paralisa de medo do que está por vir. Em seu pesadelo, Ben a estuprava até que seu reto sangrasse e, era tão real, que Monica sentiu como se estivesse realmente sangrando.
Sentindo a força que usa para penetrá-la, Monica treme muito embaixo de seu corpo viril, totalmente tomada pelo pânico. O pavor do que pode acontecer a seguir, toma conta de seu ser.
— BEN! PARA POR FAVOR!
Monica grita em desespero. Mas Ben não lhe dá ouvidos.
— Seja minha, Monica! - é sua resposta, continuando a meter sem piedade. - Não grite, seja minha!
— Eu sou sua, Ben! - ela não tem forças para continuar gritando. - Juro que sou! - seu choro apavorado, faz sacudir seu corpo, incontrolavelmente. - Só não sei expressar, Ben. Por favor, pare… vai me fazer sangrar de novo, Ben. - em seu tormento, a realidade e o pesadelo se misturam em sua mente.
Ao ouvir isso, Ben fica imóvel dentro dela. Seu terceiro orgasmo estava a caminho, mas foi interrompido pela última frase de Monica.
— De onde tirou isso, Monica? - ele observa seu pranto por alguns segundos e se retira de dentro dela. - Quando foi que eu te fiz sangrar?
— Você me fez sangrar… - ela fala entre soluços. - em frente às suas amantes. Suas beldades riam de mim…
— Já disse que nunca vou te bater, Monica. - ele a abraça, se lembrando do que ela contou do sonho.
— Você estuprou meu ânus na frente delas, não se lembra? - sua mente continua misturando realidade e ilusão.
— Você não me contou isso. Como poderia me lembrar? - ele fica confuso.
— Eu não preciso te contar o que você faz, Benedict. Você deveria se lembrar!
— Monica, olhe para mim. - ele segura seu rosto suavemente. - Isso não aconteceu de verdade, querida. Foi um pesadelo.
— Pode continuar mentindo para si mesmo, Ben. Eu senti a dor! Eu senti sangrar!
Ela chora a ponto de perder o fôlego. Desesperado, Ben veste um roupão em si e outro nela. No caminho, levando-a para o carro, pede a Nanny que avise seu médico particular para onde a está levando, que ela está sem fôlego, e vai a toda velocidade para o hospital mais próximo, com Monica já perdendo os sentidos. Quando chegam, seu rosto apresenta uma cor arroxeada.
— Leve-a direto para a sala de procedimentos, Ben. - o médico fala assim que Ben a pega nos braços, tirando-a do carro.
Depois que o médico aplica um soro com tranquilizantes em Monica, ela é levada para um quarto, perto do consultório onde ele e o doutor vão conversar. Ben conta a ele tudo o que vem acontecendo entre eles, além do pesadelo que ela lhe contou antes, e o que ela lhe revelou agora.
— Benedict, você tem que parar com isso. Você não pode tratá-la dessa forma.
— Ela assinou um contrato, Will…
— Num momento de desespero, Benedict! - doutor Willard o interrompe com um tom severo. - Você se aproveitou de um momento de fraqueza e desespero, para que ela assinasse um contrato extremamente abusivo. - ele abranda um pouco a voz. - Quanto tempo você acha que ela vai aguentar isso? Por quanto tempo você a quer do seu lado?
— Pelo resto da vida, Will. - ele responde com um certo carinho na voz.
— É a segunda vez na vida que te vejo apaixonado.
— Não estou apaixonado. - Ben suspira. - E quando estive, ainda era uma criança.
— Dezenove anos não é exatamente uma criança.
— Já fazem quinze anos, ela morreu, e eu superei. Tanto superei que estou casado.
— Com uma jovem maravilhosa que você não mostra a ninguém. Isso é superar, Ben?
— Está falando besteira, Willard. O que importa é o que tenho dentro de quatro paredes, não o que mundo sabe sobre mim.
— Ah! Mas se o mundo soubesse, talvez você já estivesse até preso, não é? Ou você acha que esse contrato vai salvar sua pele, se ela resolver te denunciar?
— Ela é ingênua e doce, Will. - Ben sorri levemente. - Além de ter um bom coração. O máximo que vai fazer é abrandar o contrato, ou pedir o divórcio quando a mãe estiver bem.
— E você é cem por cento cego!
Um grito agudo impede Ben de perguntar o motivo de ser cego.
— Monica!
É o que ele fala de olhos arregalados, antes de correr para o quarto onde ela está. Monica se debate, quase arrancando o soro da veia. Ele se aproxima e acaricia seu rosto.
— Querida, nada disso está acontecendo. - ele fala com a voz suave. - Estou aqui para te proteger.
A voz de seu algoz, é também a voz que a acalma. Monica para de se debater e seu semblante mostra aos poucos, uma serenidade imperturbável. Ela leva a mão ao rosto, onde a mão de Ben a acaricia, e sorri levemente enquanto acaricia a mão dele. Como se seu toque fosse sua tábua de salvação para o que quer que sua mente estivesse lhe mostrando, e que a fez gritar em desespero.
Ele fica perto dela, acariciando seu rosto, até que ela se vira de lado, caindo novamente num sono profundo. Ben olha para Willard, que observa toda a cena encostado na porta do quarto.
— Você tem o poder de fragilizá-la a ponto de sua mente não conseguir distinguir o que é realidade e o que é ilusão. Assim como tem o poder de acalmá-la profundamente.
— Fez outro teste?
— Fiz um teste há poucos dias, Ben. Por que não cessa as injeções?
— Ela não me respondeu. Apenas citou o contrato.
— Cite o contrato dizendo que é você quem dita as regras. Faz isso para estuprá-la, por que não para ter um filho? - Will ironiza.
— Quero que ela concorde por vontade própria.
— E forçar que a injeção falhe é acatar a decisão dela?
— Ela ainda não tomou nenhuma decisão.
— Decidir por ela não é deixar que ela concorde com isso, não acha?
— Se um bebê estiver dentro dela, ela não vai poder tirar.
— E como você vai monitorá-la? - Will ri baixinho. - Está começando a enlouquecer, Ben. E a está enlouquecendo junto com você. Admita o que sente, admita o que quer! Fale abertamente com ela! Se ela engravidar, pode ser tarde! - Will caminha até perto dele. - Seja sincero consigo mesmo. - ele o olha nos olhos. - O que você sente?
— Sinto que a quero. - ele responde olhando para o rosto sereno de Monica. - Para a vida toda.
— Não foi isso que perguntei. Quais são seus sentimentos por ela, Ben?
— Não sei explicar. Gosto de tê-la por perto.
— Você gosta de tê-la à sua disposição, e isso é diferente de tê-la por perto. Sua obsessão vai acabar a afastando de você. Cedo ou tarde.
— Não sou nem estou obstinado.
— Não mesmo?
— É claro que não. - Ben suspira. - Só quero que ela sinta por mim o que sente pelas joias que desenha. Seus olhos brilham intensamente por tudo o que se refere a elas.
— Isso pode ser só o orgulho do que ela faz. Orgulho de si mesma e de sua criação.
— Seus olhos brilham por orgulho? - ele pergunta baixinho, com um olhar intenso sobre Monica.
— Pode ser que seja apenas isso, Ben. Orgulho. Já perguntou para ela?
— Não. Achei que fosse algo muito especial, desde o momento em que vi pela primeira vez e, se for mesmo isso, jamais terei esse brilho por mim. - ele conclui pensativo.
— Ben? - Will chama sua atenção, e Ben o encara. - Por que quer um filho agora?
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Clesiane Paulino
se ele a ama prq não a deixa livre para decidir se quer ou não ficar com ele🥺🥺🥺🥺
2024-01-19
1
Sabrina Martinho
Espero que ela nunca tenha um filho desse homem que não sabe capinar um lote
2023-05-26
0
Sabrina Martinho
Estuprar pode, bater n
2023-05-26
0