Monica acorda tarde, afinal é sábado, mas está sozinha na cama. Ben não está em lugar nenhum da casa, e ele não costuma trabalhar de sábado, a não ser que aconteça algum imprevisto, o que é muito difícil no ramo de designer de joias.
Enquanto toma seu café da manhã a televisão está ligada, e ela está se distraindo com um novo esboço de anel em forma de octógono, ouvindo as notícias da manhã, quando entra uma chamada ao vivo, o nome de Ben é citado e a faz olhar para a TV involuntariamente. Na tela, a figura sorridente de Ben está ao lado de uma belíssima mulher. Muito mais bonita que a anterior que ele saía.
— Porra, Ben! - ela fala baixo. - Tinha que ser Naomi Garden-Fields? A beldade considerada a nova Marilyn Monroe! - ela suspira pesarosamente. - Quem pode competir com ela? - ela diz num sussurro desanimado. - Absolutamente ninguém…
Desanimada, Monica afasta o desenho e o café da manhã. No aparelho de televisão, Ben se diz feliz e com sorte por tê-la como sua acompanhante. Com um longo suspiro, Monica se levanta e volta para o quarto. Toma alguns calmantes, se deita e volta a dormir. Não sabe quanto tempo passou, mas sente sua testa e seu pescoço serem tocados insistentemente.
— Você está bem? - a voz preocupada de Ben chega aos seus ouvidos, como se estivesse muito distante.
— Me deixa dormir… - sua voz é preguiçosa e sonolenta, até para seus próprios ouvidos.
— Você dormiu o dia todo? A governanta disse que só te viu no café da manhã. Você está doente?
— Me deixa dormir, Ben… - ela tenta, sem sucesso, colocar um pouco de força na voz para tentar expulsá-lo.
— Você está gelada… - sua voz assume uma pitada de aflição.
Ele vai até a porta do quarto, chama a governanta, depois pega Monica nos braços e a leva para o chuveiro quente, sem tirar nem as próprias roupas, se senta no chão com ela em seu colo. Ele acaricia seu rosto chamando seu nome várias vezes, tentando acordá-la, mas ela tenta afastar-se de sua mão, e acaba levantando o rosto para a água. Ben protege seu nariz, com medo que ela possa aspirar a água.
— Me deixa… não vou chupar você! - a voz é baixa e grogue.
— Não, querida. Só apoie a cabeça em meu ombro. - Ben fala baixinho. muito preocupado.
A governanta entra perguntando o motivo de ter sido chamada, e se sobressalta ao ver seu estado.
— Me perdoe, Senhor Ben! Eu deveria ter vindo vê-la.
— Não tem problema, Nanny. Chame o meu médico particular. Diga a ele que ela parece estar dopada e que estou tentando esquentar o corpo dela no chuveiro.
O médico chega e Ben ainda está tentando aquecer Monica. O doutor explica que seria perda de tempo levá-la para o hospital para lavar seu estômago, pois já havia passado muitas horas, e os remédios já estavam na corrente sanguínea. Ele aplica alguns medicamentos intravenosos, para que o efeito seja minimizado e em pouco mais de meia hora, o corpo de Monica está em temperatura normal e ela dorme tranquilamente, pois seu organismo está cansado de lutar para se aquecer. Mas Ben não consegue dormir, e fica vigiando seu sono. Alerta para se houver uma queda de temperatura inesperada no corpo dela.
— O que aconteceu, Monica? - Ben pergunta suavemente, quando ela acorda no domingo de manhã. - Por que você tomou vários calmantes? Me odeia tanto que faria qualquer coisa para se ver livre de mim? - suas sobrancelhas franzidas escondem a angústia que sente.
— Eu estava com muita dor de cabeça, eu não conseguia dormir e… só tomei três calmantes. - ela fala a metade do número de calmantes que tomou, e sua voz também é suave. - Não foram vários e não teve nada a ver com você. - ela segue mentindo. - Dormiu bem? - Monica muda de assunto.
— Eu não dormi. - ele suspira. - Fiquei velando seu sono durante a noite, pois quando eu cheguei você estava muito gelada. - ele a faz virar para ele. - Eu sei que não foram só três. Não faça mais isso, por favor.
— Ben, eu não…
— Só não faça mais isso. - ele a interrompe acariciando seu rosto, sua voz continua suave.
Ele a abraça puxando-a para mais perto, e adormece. Ben cochila por uma hora e meia, depois traz café da manhã para Monica na cama, onde eles passam a maior parte do dia, por ele ainda estar com a preocupação de ela ainda ter alguma reação por causa dos remédios.
Quando ele acha seguro, deixa que ela se levante para continuar os seus desenhos, mas não sai de perto dela o dia todo. E também não a deixa trabalhar na segunda-feira, ainda permanecendo com ela.
— Já marcou o dia da apresentação do seu design na Brown?
— Falei com Dylan essa manhã. Ele disse que prefere que sejamos a última agência a fazer a apresentação para você.
— Já disse a ele que não. - Ben é categórico.
— Quando falou com ele? - suas sobrancelhas estão franzidas.
— Semana passada. E não vou ceder. Pode dizer ao Dylan que te procurei para marcar sua apresentação para amanhã. Você será a primeira a se apresentar para mim. - ele faz uma pausa, pensativo. - Seus desenhos estão prontos? Vi um desenho de um novo anel.
— Os para a sua coleção estão… ou melhor, os que estão na disputa para serem a sua nova coleção, estão prontos.
— Ótimo. Consegue fazer a apresentação amanhã na agência?
— Consigo, claro. - ela dá um leve sorriso.
— Dylon vai levar um susto quando me vir chegando com você. - ele sorri largamente, pegando seu celular, que está tocando. - Layla? - ele atende franzindo o cenho, mas sorri em seguida, ouvindo a mulher ao telefone. - Mas eu rompi com você. - ele ouve mais um pouco. - Porque você me estressou duas vezes no mesmo dia. - ele se cala a ouvindo. - E agora você quer me dividir? Mas e se Naomi não quiser me dividir com você? - ele olha disfarçadamente para Monica, que está séria, olhando para o outro lado, parecendo não se importar com a conversa. - Está bem, querida. Estou indo. - nem assim Monica o olha. - Vá cedo para a cama hoje, Mo. - ele diz chegando perto dela e tocando seu rosto. - Essa noite eu vou demorar.
Desanimada, Monica vai para a cama assim que ele sai, reprimindo o ímpeto de rasgar cada desenho que fez para a coleção de Ben. Sim! Ela gostaria de ver a expressão no rosto dele quando visse os desenhos picados em cima de qualquer mesinha do hall de entrada, mas seria ela a perder, afinal, ele tem várias agências concorrendo, e seus desenhos não fariam falta para ele. Além disso, ela poderia apresentá-los para qualquer outra joalheria no mundo.
É madrugada quando Ben chega bêbado. Monica finge dormir na penumbra do abajur que impede que o quarto mergulhe no breu absoluto.
— Por que eu não consigo passar a noite toda fora, Monica? - ele engatinha sobre ela. - O que você fez comigo, para eu me preocupar se você está bem ou não? - ele começa a beijar seu pescoço. - Responde, Monica.
— Ben? - ela finge estar despertando. - Você me…
— Te acordei? - ele a interrompe com um pouco de sarcasmo na voz. - Quer que eu te lembre que você é o objeto do contrato? - agora sua voz é rude. - Que os tratamentos de sua mãe é o seu pagamento? - ele continua a tocá-la. Sua mão está em seu seio, enquanto continua beijando seu pescoço. - Você inverteu os conceitos por conta própria, querida Monica! E tem que estar pronta… - ele rasga a blusinha de seu baby doll, a deixando parcialmente nua. - quando eu quiser!
— Você me surpreendeu! - ela se apressa em dizer, tentando amansá-lo. - Era o que eu ia dizer, querido. Estou sempre pronta para você.
— Boa menina…
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Eliane Freitas
Hooo ódio desse cachorro nos vícios leitora pelo amor de Deus termina essa história faz essa lesada da a volta por cima e deixar esse cachorro latindo sozinho
2024-02-12
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Clesiane Paulino
já me deu vontade de parar de ler... não aguento ver ela se humilhando tanto e ainda ser abusada😡😡😡😡😡😡😡
2024-01-18
0
Sueli Campos
ele faz tuda pra ela e depois a estrupa,cafajeste.
2023-07-27
0