...Will narrando....
No helicóptero há caminho da base principal do primeiro comando, fui levado de volta cedado, depois de duas tentativas falhas de me atirar do helicóptero, eu estava absorvendo tudo que aconteceu.
Quando recobrei a consciência eu estava em um quarto branco, pelo cheiro não tão agradável era um quarto de hospital.
Levantei bruscamente, tentando fazer o reconhecimento do lugar, logo vi a minha mãe e o meu pai, meu Deus o medo que sentir de nunca mais poder vê-los.
Minha mãe se aproxima devagar, os olhos tomado pelas lágrimas.
Dalia_ Oi meu filho, calma você está seguro agora, acabou... - Luther vem cá ele acordou.
Will_ Oi mãe... Senhor.
O pai se aproxima parando e fazendo referência a mim.
Will_ Descalsar soldado.
Luther_ Oh meu filho, você voltou para nos, eu tive tanto medo.
Will_ E a Wendy, onde ela está?
Dalia_ Sinto muito filho, ela não pode vir conosco, ela teve que ir numa conferência da empresa, só retorna daqui a um mês.
Will_ Tudo bem.
Posso ser um cara durão, mas a perda dos meus irmãos está me afetando de mais.
...Vinte de julho, Missouri....
A parte mais difícil de voltar da guerra é retornar para casa, encarar todos os meus familiares, e fingir que está tudo bem.
O pior dar a notícia do falecimento dos meus melhores amigos para as respectivas famílias deles, e porque não eu ao invés deles? Porque não eles indo até a minha casa levar a notícia do meu falecimento, entregando aos meus pais os meus pertences?!
Os familiares do Tom e Dan jamais me perdoaram por não trazê-los de volta para casa, mesmo que eu não seja o culpado eles precisam de alguém para culpar, aceito o fardo, eu sou culpado sim por não tê-los protegidos, sou culpado por não permitir que o Dan não venha a conhecer a filha dele.
Semanas depois do meu retorno por insistência dos meus pais passei a frequentar grupos de apoio, falar da minha vida de me'rda.
Tudo isso recorrente aos pesadelos insanos que eu tinha toda noite.
Várias noites seguidas meus pais entravam no meu quatro para me acordar, eu via o medo nos olhos deles, por esse motivo resolvi frequentar os grupos de apoio.
Mas não sei até quanto tempo irei conseguir viver essa vida normal que tenho agora me apegar a isso não vai ser nada fácil.
Estou me esforçando o máximo, não quero decepcionar meus pais, faço isso por eles.
Depois de muita conversa conseguir encarar os familiares dos rapazes, os pais do Tom, nossa me acolheram da melhor forma possível, ainda estavam muito abatidos com a perca repentina do filho deles o que é normal, compartilhamos a mesma dor, deixei o meu contato no caso eles vierem precisar de algo, sair mais leve.
Naquele mesmo dia com um certo receio fui ver a Susan, insistir por várias e várias vezes batendo na porta porém ela não me atendeu.
Escrevo um bilhete não sei se ela está preparada para me ver isso é de direito dela.
...De: Will Para: Susan. ...
Oi Susan, aqui é o Will, lhe procurei mais cedo para a gente conversar, porém não encontrei você em casa, bom quero lhe dizer que sinto muito pela sua perda, o Dan era o meu melhor amigo você sabe disso, se algum dia estiver disposta a conversar me ligue, virei de peito aberto disposto a lhe ouvir, deixo o meu contato caso venha precisar.
Abraço Will.
Junto com o bilhete deixei a foto que o Dan costumava carregar com ele, espero que um dia a gente possa se ver e encerrar essa história, quero dizer eu sempre vou estar aqui para elas quando precisarem, sinto que devo isso a eles.
......Continua..........
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Atualizado até capítulo 92
Comments
Ana Karol Xavier
Nossa, muito forte tudo isso! mas é imã fração do real ainda ! 😪
2022-07-31
4
leide santos
Aí, não consigo ler😭😭😭😭
2022-07-16
0
DGondim
É a estória parece ser boa, embora um tanto triste. Mas andei verificando a autora na posta nenhum capítulo desde 21/06.
E agora?
Estória sem final?🤔
2022-07-10
1