Capítulo 12

Evelyn Maria

Ele não sabe de merda nenhuma, ele não sabe do que eu passei para chegar até aqui.

Eu não vou deixar um riquinho mimado me tratar desse jeito.

Acordei hoje fazendo o possível para não esbarrar nele, cuidei e fiquei o tempo todo com Lily. Essa criança tá ocupando todo espaço no meu coração que infelizmente não tinha nada ou ninguém dentro dele.

Hoje é sexta a noite e acabei de colocar Lily para dormir, eu li um livrinho que Dona Carla ofereceu para fazer sua neta dormir e quando eu vi a menina já estava dormindo que nem um anjo

Desço as escadas e ouço muitas vozes no meio a sala e quando vejo eu estou parada no meio dela vendo só gente bonita.

Os filhos dessa mulher foram esculpidos pelos anjos.

Eu olho para minha roupa para ter certeza que estou apresentável, até que uma calça jeans rasgada nos joelhos e uma blusa de manga comprida não é nada mal.

(Carla) -- Essa é Evelyn a nova babá da Lily -- Minha patroa me guia até seus filhos que estão sentados em um único sofá, seu filho mais velho tá perto do seu Alexandre mexendo em seu celular sem dar uma mínima atenção.

Eu espero que continue assim, só de ver essa cara dele de arrogante da uma vontade imensa de quebrar a cara dele.

Mas nada supera a vontade de beber veneno quando penso no beijo, como eu fui capaz de beijar aquela coisa e inclusive, de gostar do beijo.

(Layla) -- Você não é nova demais para ser babá ? -- Seu tom é de curiosidade e não de implicância, a mesma sorrir olhando para o Arthur que ainda está concentrado no seu aparelho.

-- Sou sim, as outras candidatas só queriam trabalhar aqui por causa dos homens da casa -- Minha patroa e sua filha fazem careta.

-- Até agora não vi nenhuma diferença -- Arthur diz me deixando com o rosto vermelho de vergonha.

(Carlos) -- Eu acho que vou começar a dormir em casa -- olho pela primeira vez para um dos filhos que eu ainda não sei se é o Pietro ou Carlos.

Arthur pela primeira vez tira os olhos do celular e encara o irmão.

-- Ela não faz seu tipo, e ainda é a babá da Lily -- Eu nunca iria dar bolo para ele mesmo, não gosto de caras convencido.

(Carla) -- Carlos, você se comporte com a senhorita Evelyn -- Então esse é o Carlos, agora eu vou saber identificar, seu estilo e principalmente seu jeito é muito diferente do Pietro que se veste como um nerd estiloso e ainda sorrir tímido pra mim.

(Alexandre) -- Escute sua mãe, eu não quero reclamações sobre seu comportamento com essa moça.

(Pietro) -- Eu sou o Pietro, estou muito feliz por você ser a babá -- Ele ajeita os óculos se tremendo um pouco.

-- Muito obrigada, fico grata por conhecer todos vocês -- Layla me olha com mais atenção e quase fecha os olhos.

(Layla) -- Não sei porque, mas você lembra minha sobrinha -- Sorrio nervosa e dona Carla me olha com atenção e concorda com sua filha.

(Carla) -- Achei a mesma coisa quando eu a vi pela primeira vez -- Ela me abraçar de lado fazendo o Arthur revirar os olhos.

(Carlos) -- Caralh*, Não vai me dizer que você é brasileira -- diz parecendo um cachorro querendo cruzar.

-- Eu sou sim, mas eu tenho namorado -- Minto para evitar confusões.

Arthur sai da sala assim que escuta e sobe as escadas.

(Carlos) -- Poxa que pena, cara de sorte -- Seu Alexandre olha para o filho o repreendendo só com aquele olhar Durão.

A Sra. Davis sorrir meio triste e vai se sentar com os filhos que começam a falar sobre tudo que aconteceu nessa semana na faculdade deles, eu ponho um sorriso no rosto sabendo o quanto eles são sortudos por ter tudo isso e ainda conseguir entrar numa faculdade.

Por meio a preguiça e sem disposição para estudar (que é a mesma coisa) eu nunca consegui passar no enem. Mas eu só pensava em sair daquele país, então na primeira oportunidade vim pra cá.

(Layla) -- Será que você pode me acompanhar ? -- Subo as escadas junto c ela e entro em um quarto que eu imagino que seja o dela.

-- Uau, seu quarto é lindo -- vejo sua coleção de bonecas que eu com toda certeza do mundo teria tacado fogo, morro de medo dessas bonecas que só ficam rindo e seguindo nós com esses olhos diabólico.

(Layla) -- Você gostou de alguma ? -- Ela senta na cama com as pernas igual borboleta me pegando "admirando" Suas bonecas.

-- Não, tenho medo de dormir em um quarto desse -- Ela rir e cara, que sorriso.

já vi que eu sou muito cadelinha dessa família.

(Layla) -- Eu só chamei você aqui para ter uma conversa bem seria -- Ela bate a mão em sua cama me fazendo ir sentar do seu lado.

-- Eu juro que aquela poltrona no quarto da Lily quebrou sozinha -- Layla me olha confusa.

-- Voce quebrou a poltrona ? como ?

-- Eu me joguei sem querer nela, eu tinha acabado de fazer Lily dormir e esquece que a poltrona não é como uma cama --Ela começa a rir me deixando mais relaxa, estou guardando esse segredo desde o primeiro dia de trabalho.

Eu quebrei nas primeiras horas de trabalho, que fase.

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