O Assassino de 13.
Paulo líws um garoto de 13 anos que matou o próprio Pai e mãe , em 26 de Abril (1891). Para entender melhor este ocorrido teremos que voltar a treze anos atrás. (dia que Paulo nasceu 12 de agosto de 1879 )
Seus pais que são Sandra líws e Tiago líws , que por enquanto são consideradas as vítimas dessa história, possivelmente no decorrer do "Ocorrido" não será mas.
Sandra líws mãe de Paulo, quando descobriu que estava grávida fez o possível e até o impossível para abordar, e sim , com a-juada do pai da criança, até ai, eu diria que está tudo bem...
_Foi por isso que paulo matou os próprios pais?
_Na verdade não.
Quando Paulo finalmente nasceu , sua mãe Sandra ficou Absolutamente traumática pelo parto, pois o parto foi bastante agonizante.
Sandra fez Cesária, como sabemos um parto Cesário consisti em ser 10x pior do que qualquer outro parto, mas Sandra sabia muito bem, por quê passou por esse desagradável momentos.
Apenas duas semanas depois do nascimento de Paulo, a mente de Sandra estava cada vez pior, Tiago vendo isso decidiu fazer tal coisa que um Pai de verdade jamais chegaria fazer, ele colocou Paulo com apenas duas semanas de nascido dentro de um carro, ele foi com a criança até um suposto Galpão de ferro velho...
_Até aqui vocês já sabem o que ele fez, certo!?
A criança foi encontrada no dia seguinte por John que cuidava dos ferros velhos do galpão, John levou Paulo para polícia para prestar um boletim de ocorrência sobre como encontrou o garoto, Obs: "Os pais de Paulo ainda não tinham dado nome à ele , Paulo só foi ter um nome quando tinha Cinco anos de idade , que ainda foi dado pela avó mãe de Sandra"
Paulo foi criado numa instituição , até seus 3 anos até ser encontrado pela avó Bárbara, A mesma que dois anos depois deu nome á ele, Paulo líws ao completar 10 anos percebeu o verdadeiro motivo por trás da avó Bárbara, ela só tinha o adotado para poder receber dinheiro do governo em cima dele.
Paulo nunca gostou de estudar e nunca conseguiu ter amigos e sempre ficou na dele ,mesmo quando alguns alunos tentassem se turmar com ele.
Paulo descobre também que sua avó Bárbara sabia onde estava seus pais desde sempre ,mas dizia para Paulo que eles tinham indo embora do país pois estavam muito arrependimentos pelo que fizeram com garoto , na real era tudo mentira.
Os pais de Paulo nem Sabiam mas da existência do garoto e nem faziam questão também ,pois 5 anos mais tarde queTiago abandonou Paulo no ferro-velho Sandra acabou engravidando de novo mas desta vez de uma garota chamada Ellen.
Paulo decide fugir da casa da avó pois a mesma vivia dormindo com caras mas novos que ela , tanto que alguns chegaram até tentar fazer malicias com Paulo. mas ele era esperto e sempre conseguia escapar.
Ao seus 11 anos ele já vivia nas ruas vigiando seus Pais biológicos e sua nova família feliz. A cada movimento que faziam, eles pareciam felizes demsis e isso só causava mas ódio em paulo, um o ódio tão grande que o fez ele se infiltrou na casa da família e esperar o momento certo para atacar.
Primeiro ele entrou no quarto do casal e ficou de baixo da cama e só saiu quando Sandra entrou no banheiro, ele pegou um objeto letronico e jogou dentro da banheira fazendo Sandra morrer eletrificada em questão de segundos.
Tiago quando a viu quase desmaio ,mas no mesmo estante que se virou para trás deu de cara com Paulo que estava com uma faca e um olhar de verdadeiro psicopata.
_E aí vocês já sabem..né¿
logo em seguida Paulo botou fogo na casa ,ele queria tirar todos os registros de sua vida passada, em sua mente se ele não fosse feliz seus pais também não deveriam ser.
Ellen foi levada para um internato para meninas , Paulo pensava em dizer a ela que ele era irmão mais velho dela ,mas resistiu e decidiu desaparecer.
E desde então Paulo líws nunca mais foi visto de novo.
Fim.
☆Análise do Documentário//ficção:
《 A Tragédia de Paulo Líws: Uma Análise da Gênese de um Ato Extremo 》
O caso de Paulo Líws, que assassinou seus pais em 26 de abril de 1891, aos treze anos de idade, não se resume a um ato isolado de violência juvenil. Para compreendê-lo, é necessário mergulhar na complexa teia de abandono, trauma e desamparo que teceram a sua história desde o nascimento, em 12 de agosto de 1879. A narrativa, embora fragmentada, aponta para uma construção de sofrimento psicológico que culminou num ato extremo, revelando a fragilidade de uma criança privada de afeto e segurança em suas bases mais fundamentais.
A traumática experiência do parto de Sandra Líws, agravada pela cesariana, configura um primeiro elo na cadeia de eventos. A instabilidade emocional subsequente da mãe, exacerbada pela ausência de suporte adequado, cria um ambiente familiar já instável. Contudo, o ato de Tiago Líws, ao abandonar Paulo de apenas duas semanas em um ferro-velho, configura um ato de extrema crueldade e negligência, que se configura como o ponto crucial da tragédia. Este ato primário de abandono marca profundamente a psique da criança, privando-o do vínculo parental essencial para o desenvolvimento saudável.
A institucionalização por três anos, seguida da adoção pela avó materna, Bárbara, não ameniza o trauma inicial. Ao contrário, a descoberta da motivação financeira por trás da adoção, aos dez anos, reforça a sensação de Paulo de ser um objeto descartável, sem valor intrínseco. A manipulação da avó, que lhe oculta a verdade sobre seus pais, perpetuando a mentira de que estes haviam abandonado o país arrependidos, aprofunda a sua angústia e a sua sensação de isolamento. A ausência de amigos, a aversão aos estudos, e a experiência de quase abuso sexual por indivíduos associados à avó, contribuem para um desenvolvimento psicológico marcado pela desconfiança, ressentimento e profunda solidão.
A fuga aos onze anos e a vida nas ruas, observando a aparente felicidade dos pais biológicos com a nova família, acentuam o sentimento de rejeição e injustiça. A percepção de que seus pais reconstruíram suas vidas sem ele, sem qualquer demonstração de arrependimento ou busca, alimenta a raiva e o ódio que se acumulam em seu interior. Este ódio, exacerbado pela privação prolongada de afeto e segurança, não é um sentimento isolado, mas a consequência lógica de um ciclo vicioso de abandono e desamparo.
O ato final, o assassinato dos pais, deve ser analisado não como um ato impensado de violência, mas como o culminar de anos de sofrimento psicológico. A escolha do método, a premeditação, a destruição posterior da casa – todas essas ações demonstram uma intenção de aniquilar não apenas os pais, mas também as lembranças, as evidências de uma vida marcada pela rejeição e pelo abandono. A tentativa de apagar as marcas de sua existência, o desejo de apagar a sua própria história através do fogo, demonstra o profundo desespero e a desesperança que o dominavam.
A tragédia de Paulo Líws não é apenas um caso de assassinato; é um estudo de caso sobre as consequências de longo prazo do abandono infantil, da privação emocional e da falta de um ambiente seguro e afetivo. Sua história serve como um alerta sobre a importância da intervenção precoce em casos de negligência e abuso infantil, destacando a necessidade de políticas públicas e ações sociais que garantam a proteção e o desenvolvimento saudável das crianças mais vulneráveis, evitando que se repita uma trajetória tão dolorosa e trágica. A análise deste caso exige uma perspectiva multidisciplinar, que considere os aspectos psicológicos, sociais e jurídicos, para uma compreensão completa da gênese da violência e a busca por estratégias de prevenção.