Sobre estes solos frios eu ando sozinho,
Descuidado, pois sei que estou fora do meu próprio ninho,
A escuridão predomina este lugar,
O que há são somente algumas Iluminações fuscas,
Que nas prateleiras e nas geladeiras estão a iluminar.
Não há pessoas aqui além de mim,
Pois muitos não costumam pecar,
E a essas horas podem estar em um sagrado jardim,
Aqui não há portas,
Aqui não há saídas,
Parece que tenho que me dedicar a ficar aqui,
pela ousadia que eu talvez chame de vida,
Mesmo que seja crítica a minha situação,
Devo confessar que Deus não aceitou meu perdão,
Aqui, há muito sangue quente espalhado pelo chão,
Talvez de muitos cidadãos,
Que tiveram suas almas ceifadas em vão,
Pela doença de um louco sem coração.
Aqui talvez possa ser um limbo,
Algo que talvez eu mesmo não possa ser capaz explicar,
Além de seguir este mesmo caminho,
Sem mesmo hesitar.
Meu pai disse que aqui tenho que andar,
Pelo resto de minhas sete vidas,
Até que meu pecado eu consiga finalmente pagar.
Por isso eu digo,
Respeite à teu pai,
Pois assim nada te distraí,
Pois isso eu digo,
Teme a teu Deus
Pois assim não sofrerás como eu.
Por isso eu digo,
Cuide de tua vida que a ti foi dada,
Pois assim tua alma não irá de ser condenada.
Por isso eu digo,
Reze a teu criador,
Pois assim não mergulharás em dor,
E não irá de ver o verdadeiro horror.
Ass – Mary