Menino da roça
Essa história se passa no interior de MG no início dos anos 90.
Ricardinho era um menino branquinho, de traços delicados e algumas sardas no rosto, magro mas com pernas roliças, e uma bundinha arrebitada que marcava nos shortinhos que usava para ir à escola ou brincar.
Ele morava numa fazenda de gado com sua família. Sua educação e habilidade para se expressar destoavam daquele contexto rústico e de poucos recursos, o que chamava a atenção de outras crianças e, sobretudo, dos adultos.
Estava iniciando a vida escolar, e onde morava não tinha outras crianças para brincar. Gostava de atividades tranquilas e de ver TV, e se entretinha-se em conversas com adultos, incluindo os peões da fazenda. Chegava da escola e já subia para o curral, onde os peões preparavam a ração para o gado que ficava confinado.
Enquanto seu pai cuidava dos animais distribuídos nos pastos, ficava brincando sozinho ou conversando com os peões do curral. Se tratava de três jovens adultos vindos do Norte para trabalhar, rapazes solteiros que pernoitavam em um alojamento na fazenda, mas faziam as refeições na casa de Ricardinho.
Um peão em especial, Romualdo, tinha a pele clara queimada de sol e sotaque arrastado. Estava no auge da força física com seus 26 anos. O trabalho braçal torneava seu corpo peludo que, no calor das tardes, abandonava a camisa surrada enquanto cuidava dos animais.
Romualdo gostava de conversar com o menino, e Ricardinho se sentia instigado por aquele corpo tão viril, mesmo sem compreender o porquê desse interesse. Os olhares da criança sobre seu corpo, sobre o volume em sua calça, era percebido por Romualdo que, vendo os trejeitos delicados do menino, já entendia que se tratava de um pequeno veadinho. Isso divertia o peão, que atiçava a curiosidade de Ricardinho. Quando estavam longe do olhar de outros adultos, intensificava a exposição do corpo, coçava o saco repetidas vezes, se exibindo para o pequeno branquinho.
Quando o trabalho cessava ao cair da noite, Ricardinho descia para sua casa, e os peões desciam para o alojamento para se banhar, e então irem jantar na casa da família de Ricardinho.
Todo começo de mês, nos dias de pagamento, os peões se revezavam em idas à cidade para comprar suas coisas, e se divertirem com seus pequenos ordenados. Em um determinado dia, Ricardinho chegou da escola e soube que a mãe tinha ido à cidade com o patrão para fazer as compras de mercado. O pequeno subiu para o curral, e lá encontrou Romualdo trabalhando pesado, todo nervoso, pois os seus colegas também haviam ido à cidade. Logo disse ao menino: “Tô bom hoje não visse, fiquei sozinho com o trabalho pesado, e aqueles trastes já devem estar de vadiagem no puteiro”. Ricardinho, curioso, foi logo perguntando o que é puteiro, e Romualdo percebeu que tinha falado demais. Vendo-se sozinho com o menino, Romualdo percebeu que poderia aprofundar alguns assuntos, provocar ainda mais aquele menino tão delicado e já aflorado em sua sexualidade. “Olhe só Ricardinho, isso é assunto de adulto. Não posso te falar, senão teu pai é tua mãe vão ralhar comigo”. Ricardinho respondeu: ” Você pode me contar Romualdo, eu sei guardar segredo e nunca comento nada com eles”. Romualdo selou o pacto de confiança com uma fala bem ardilosa: “Está certo meu amiguinho. Vou confiar em você. Mas saiba que se seus pais souberem de nossas conversas, eles falam pro patrão
me mandar de volta pro Norte e você não me vê nunca mais”. A criança correu até o peão e o surpreendeu com um abraço apertado e demorado em seu corpo suado: “Te juro que nunca vou falar nada de nossas conversas, não quero ficar longe de você, Romualdo!”.
A pele macia do garoto em sua barriga peluda e suada despertou desejos naquele peão rústico e solitário, que raramente tinha a oportunidade para se aliviar com alguma puta. Instantaneamente, seu membro saltou na cueca frouxa, e Ricardinho ali, colado ao seu corpo, se espantou com o volume crescente.
O peão desgrudou o menino de seu corpo. Tudo aquilo estava perdendo o controle. O tesão acumulado se somava à oportunidade rara de estar à sós com aquela criança que, a todo instante, dava sinais de que gostava de macho. Aquela bundinha sempre com shortinho apertado, certamente logo seria “descabaçada” por algum coleguinha, com certeza. Ele mesmo, na sua terra, quando moleque já tinha comido uns meninos viadinhos, era o normal. Mas agora, já era adulto. O tesão dizia para seguir em frente, mas a mente lhe apresentava os motivos que poderiam transformar esse desejo em algo trágico.
Naquele segundo em que Romualdo vivia mentalmente o conflito entre ceder ou não ao tesão despertado pelo abraço de Ricardinho, a própria criança fez uma ação que precipitou a decisão do peão. Sentindo o volume que se formou nas calças de Romualdo, apalpou membro duro com suas mãozinhas curiosas e perguntou: “Porque seu pipiu está tão grande e duro?”. Romualdo, por reflexo, afastou-se bruscamente da criança e, olhando dentro de seus olhinhos arregalados, respondeu: “Ele ficou duro por sua causa, Ricardinho”. A criança assustou-se, e sem compreender o que Romualdo queria dizer, perguntou: “E está doendo?”. A ingenuidade da criança, que achava ter machucado o peão, foi o mote para que Romualdo enredasse Ricardinho e garantisse o sigilo de tudo que deseja fazer com ele.
“SIM, você me machucou, e agora terei que contar para o seu pai que você é um viadinho que fica pegando no pipiu dos peões da fazenda. Ele vai te rancar o couro de tanto bater, e você não vai mais poder brincar aqui no curral”. Ricardinho recebeu as palavras intimidadoras do peão e, mesmo sem compreender por completo o que ele queria dizer com aquela ameaça, se tomou de medo e vergonha e caiu no choro, tentando falar, em meio às lágrimas, algo que pudesse reverter aquela cena de terror que Romualdo havia criado.
Um sorriso sacana de vitória brotava nos lábios do nortista, que em tom apaziguador, acalmou o pequeno que tão facilmente caiu em sua armadilha. “Não precisa chorar, que a gente é amigo, não é? Vou guardar esse seu segredo, ninguém vai saber de nada que você fez”. E enquanto Ricardinho dava os últimos soluços e olhava Romualdo com olhos molhados de gratidão, ouviu o complemento: “Mas você precisa cuidar do machucado que você fez”.
Sem perder tempo, e olhando para os lados (o pai de Ricardinho poderia retornar a cavalo a qualquer momento), desabotoou o botão da calça surrada, desceu o zíper e mostrando seu grande volume na cueca frouxa, ordenou: “vem aqui, você tem que sarar meu machucado”. A criança olhou embevecida para o alvo de sua sigilosa curiosidade que de forma totalmente inusitada, lhe era dado o acesso. Foi se aproximando de Romualdo lentamente, sentindo o cheiro forte e ardido de macho que lhe hipnotizava. A um passo de distância, o peão, afobado, desce a cueca fazendo saltar, quase que no rosto inocente, seu vigoroso cacete rosado, grosso e veiudo, emoldurado por volumosos pentelhos negros.
Ricardinho encarou o membro, salivando. Estava absorto e encantado, sem saber o que fazer . “Dá um beijinho nele, que ele sara” , ouviu do peão que já apoiava a mão no pescoço do garotinho.
O primeiro contato foi com a boca fechada. Uma vez lambuzada pelo pré-gozo que cobria a glande, Ricardinho passou a língua e sentiu o gosto amargo e salgado tomar-lhe o paladar. A careta com a boca entreaberta não impediu que o peão insistisse, rompendo os lábios carnudos do menino enquanto o orientava: “tem que lamber ele todinho senão não sara, e se colocar os dentes vai machucar ainda mais”. Ricardinho tinha a boca fodida sem resistência. Romuldo era gentil nos movimentos, e gemia a cada contração daquela boca apertada que se esforçava para receber o que conseguia daquele cacete carnudo.
Ricardinho se desvencilhou da mão do peão e perguntou se estava doendo. Não compreendia o que os gemidos indicavam. Romualdo retoma o encaixe e, fazendo carinho no rostinho sardento e úmido do pequeno, diz de forma carinhosa: “tá sarando Ricardinho, sua boquinha é muito gostosa. Faz igual os bezerrinhos fazem na teta da vaca, suga com a linguinha, que vai sarar logo logo”. Veloz e desajeitado, o menino suga o pau grosso que só entra até a metade em sua boca. Com o estímulo positivo do adulto, se esforça para garantir sua plena “recuperação”. Não se importa mais com o sabor estranho, e se esforça para fazer caber mais em sua boca totalmente preenchida.
Seu empenho, associado ao tesão acumulado do peão e à situação altamente excitante, resultou numa explosão inesperada no fundo de sua garganta. Romualdo firmou-lhe a cabeça pela nuca e lançou 6 jatos de porra que fizeram Ricardinho engasgar. “Bebe o leitinho, igual os bezerrinhos”. “Bom garoto”. “Sarou meu machucado, já está ficando mole de novo”. Ricardinho recuperava o fôlego e tossia, tentando tirar os vestígios de porra que invadiram seu canal respiratório. Seu sentimento era de alívio: seu segredo estava guardado, e sua curiosidade instintiva havia sido realizada… Ricardinho sabia, dentro de si, que aquela não seria a única vez que viveria aquela avalanche de emoções com seu amigo e cúmplice, o peão Romualdo.
Mal tinha acabado de despejar seu leite na garganta de Ricardinho, e o som do galope do cavalo se fazia ouvir no entorno do curral. Romualdo subiu sua calça, limpou o canto da boca e o queixo da criança e, enquanto tentava disfarçar os vestígios da mamada daquele rostinho vermelho de tanto levar rolada de macho, reforçava o combinado com Ricardinho. “Pode ficar tranquilo, viu! Dessa vez não vou contar nada para o seu pai. Mas vou precisar mais vezes dessa sua boquinha gostosa, visse?” . A criança assentiu com a cabeça, enquanto ouvia o pai gritar-lhe o nome: “Ricardinho, ocê tá aí?”
“Tô sim, pai”, apareceu correndo a criança em frente ao pai, ressabiada. Olhou descofiada para o rosto do pai, um homem de porte mediado, moreno claro, perto dos 40 anos, cabelos ainda pretos e volumosos.
“Eita, mas tava chorando de novo? Tá vermelho feito um pimentão”.
“Ele estranhou chegar da escola e não encontrar a mãe, seu Jão. Mas ficamos de prosa aqui, não é mesmo Ricardinho? Esse menino é muito bonzinho, nem parece criança. Nunca vai dar motivo pra levar uma surra”, falou o peão, olhando nos olhos de Ricardinho.
João não entendeu muito bem o comentário do peão, mas no fundo ficava irritado com comentários que ressaltavam as qualidades da criança: muito bonzinho, muito inteligente, muito educado pra um menino da roça. Ricardinho era sensível demais, chorava por qualquer coisa, e o problema não era que ele ” nem parecia criança”: ele não parecia um menino. Nem fisicamente, nem no comportamento. Era muito delicado, e isso deixava o vaqueiro intrigado.
“Bora pra casa tomar um banho, que sua mãe deve chegar logo e não vai querer te ver nessa sujeira. Brigado Romualdo, por cuidar aí do meu menino”.
“Que isso, seu Jão, gosto demais de conversar com Ricardinho. Até a hora da Janta”.
Pai e filho desceram para a casa da família sem conversarem. Ricardinho processava o que tinha acabado de vivenciar, e ainda sentia o gosto da porra em sua garganta, que estava irritada depois de tanta estocada. Pigarreava de tempos em tempos, mas o pai nem notava. Estava imerso em seus pensamentos sobre o filho tão diferente dos outros moleques.
Chegaram em casa, e João foi logo dizendo: “Direto pro banheiro, Ricardinho! Só vai ligar a TV quando estiver de banho tomado”.
A criança foi naturalmente, sem reclamar. Bebeu água no lavatório mesmo, tentando limpar glote e tirar o incômodo que sentia.
João foi até a cozinha, que cheirava à comida pronta. O jantar tinha sido preparado antecipadamente, caso houvesse algum atraso no retorno da esposa, Diná.
No banheiro, Ricardinho tirou seu uniforme, e quando se abaixava para passae a cuequinha pelos pés, seu pai abre a porta e dá de cara com aquela bundinha gorda abertinha, com o pequeno furo rosa para o alto.
“MMMas ainda não abriu esse chuveiro?” Gaguejou João ao ver aquela cena tão, tão… gostosa. Ficou ali paralisado por segundos, quando percebeu que o filho, naquela posição, olhou olhava nos olhos parecendo le seus pensamentos.
O pai entra no banheiro e abre o chuveiro, enquanto Ricardinho se ergue e vai pra de baixo da água. “Ai pai, tá fria!”, a criança se sacode fugindo da água indo de encontro ao corpo do pai, e o abraça. Sente que pau de João está volumoso, repetindo a cena de meia hora atrás, com Romualdo. O pai foi logo desatando a criança de si e ralhou com ela: “Mas tá me molhando todo, muleque! Vai desmanchar por conta de água gelada?”. O menino fitava o rosto do pai, que fitava o olho do filho, constrangido e confuso. Parecia que o filho conseguia ler seus pensamentos nada paternais, que atormentavam a mente, mas também fazia reagir o corpo.
O menino dá dois passos para trás e entra debaixo da água, que já caia morna sobre a cabeça. “Desculpa pai, não queria te machucar “.
Ricardinho sentiu o pau duro do pai, e não entendia o porquê de tê-lo machucado também.
“Mas não tô machucado, tô é todo molhado!”. O pai se reajusta enquanto o filho se ensaboa, e vai saindo do banheiro deixando pegadas embarreadas da botinha pelo chão. Resolve tirar o calçado, e vê que o melhor é já tirar a calça molhada para não fazer bagunça pela casa.
Ao se preparar para sair do banheiro, de camiseta e cueca, ouve a pergunta do filho: “Pai, você vai tomar banho comigo?”
O pai, que em outros momentos já havia tomado banho com o filho, sem que nenhum pensamento sexual lhe passasse a mente, se sentiu incomodado e, ao mesmo tempo, tentado a ter esse momento com o filho, sem saber muito bem onde aquilo iria dar. João não conseguia alinhar suas sensações e seus pensamentos, mas a casa vazia se tornava uma oportunidade de entender melhor o “jeito” de Ricardinho, aquele menino tão delicado e sensível.
“Vem pai, vou esfregar suas costas do jeito que você gosta!”. A fala da criança fez o vaqueiro se lembrar de outros momentos com o filho, onde a inocência era plena. Hoje, ao mesmo tempo em que sentira raiva de Ricardinho e suas “frescuras”, agora sentia ternura por ele estar sempre disposto a agradar ao pai, um homem de poucos sorrisos e gestos afetuosos.
“Tá certo então, Ricardinho, bora banhar, já tô todo molhado mesmo! Sua mãe logo chega, e vai gritar comigo se me ver desse jeito sujando a casa”.
O pai se despiu de costas para o menino, temendo uma ereção instantânea sob os olhos do filho.
Já entrou debaixo do chuveiro meio encurvado, pedindo que o filho lhe esfregasse as costas com força. Ricardinho se empolgou ao sentir o pai mais afável, e dedicou todas as forças às costas largas e queimadas de sol de seu progenitor.
“Já lavei tudo por aqui, pai! Você pode me ajudar a lavar os meus pés? Estão muito encardidos, não consigo esfregar”. Como negar esse pedido a Ricardinho? Pensou o homem, já refeito da tensão sexual de minutos atrás. Foi mesmo só um reflexo do corpo, afinal uma pele delicada deixa mesmo um homem a ponto de bala. Conferiu seu membro, e estava ele flacidamente repousado sob suas bolas peludas e pesadas. João se direcionou aos pés do menino, virando-se de frente para ele.
Mal sabia João que o pedido do filhinho estava repleto de segundas intenções. A mente de Ricardinho ainda orbitava na sua experiência com Romualdo, em, de repente, ter um pau duro à foder-lhe a boca com aquele cheiro forte de homem. A criança queria novamenre ver e sentir um pau, para assim processar e compreender o que vivenciou.
E a visão de Ricardinho, enquanto o pai lavava seu pé, era maravilhosa: o pai de cócoras, com aquele nervo veiudo e um sacão com bolotas caídas, que balançavam com o movimento do braço ao limpar os pequenos pés.
O desejo e a curiosidade da criança o fez perder o pouco o
medo e a vergonha, e ele arriscou um movimento mais amplo do pé já limpo, enquanto o pai focava no pezinho oposto. Sua intenção de encostar no membro de Roberto, deixar que os dedos dos pés sentir a maciez daquele pau moreno de cabeça rosada.
Aqueles dedinhos miúdos se expandiram, e foram envolvendo o kct de João, até que a cabeçorra se prende entre o dedão e o indicador do pé. Assustado e arrepiado, João se desequilibra e cai sentado no chão, e de pernas abertas, expõe seu pauzão à livre apreciação. Na mesma rapidez em que o desequilíbrio aconteceu, o cacete se encorpou e endureu, apontando em riste para alto.
“Desculpa paizinho, não queria te machucar tb”.
“Você não me machucou , ora”. “Mas seu pipiu ficou muito grande e duro, pai”. João se levantou já se virando de costas para o filho. Se enrolou na toalha e brasvejou: “termine de se enxaguar e bora finalizar de esquentar a janta”. O vaqueiro arredio conseguiu se desvencilhar dos olhares do filho, mas não podia, de forma alguma, esconder de si mesmo o tesão pelo filho, e que, ainda naquela noite, daria muita história a se contar.O vaqueiro sai apressado do banheiro, fugindo do próprio desejo pelo filho. Precisava organizar os pensamentos, para que não terminasse fazendo uma besteira. Pensava na esposa, desejando que ela chegasse logo e, sem saber, evitasse que algo pior acontecesse.
Escutou barulho na porteira de madeira que dava acesso ao quintal da casa. Enrolado na toalha, olhou pela janela e viu Romualdo chegando.
“Boa noite seu Jão! O pessoal não chegou ainda da cidade! Fiquei sem saber se hoje vai ter janta pois sua esposa não está em casa, mas não tem nada pra comer lá no alojamento…”.
“Entra aí Romualdo, pois ocê já é de casa. Vou só colocar uma roupa que acabei de sair do banho. A comida tá no fogão, vou só dar uma aquecida pra nós jantar”.
O vaqueiro foi para o quarto enquanto o peão entrava na sala da casa. A TV estava ligada, Romualdo se assentou no sofá. De onde estava, viu a porta do banheiro se abrindo, e Ricardinho embrulhado na toalha se organizando para sair. Ao ver o peão, assustou-se e acabou soltando a toalha, que caiu no chão. A cena que se desenhou na frente do peão era linda: daquele menino peladinho, para tentar esconder o pintinho, se abaixa sobre as pernas e se vira de costas para Romualdo, e deixa sua bunda tão branca arreganhadinha pra ele, enquanto ele tentava pegar a toalha caída e se cobrir.
O vaqueiro, saindo do quarto, se depara com a criança de quatro com o cuzinho voltado para Romualdo, e logo percebe o olhar guloso no macho para a sua cria. Sua expressão fazia lembrar um touro reprodutor diante de uma novilha no cio.
“Ricardinho, o que é isso meu filho? Ocê me desculpa Romualdo, esse menino tá muito atrapalhado hoje, parece que não tá bem das ideias”. O nortista ouve aquele pai cheio de vergonha, e pensa: o leite de pica que ele tomou mais cedo deve ter atiçado ainda mais a feminha que ele já é.
“Magina seu Jão, o menino se atrapalhou na toalha, acho que se assustou quando me viu”. Nisso a criança saiu correndo pro quarto, cheio de vergonha.
O vaqueiro aquece o jantar e prepara a mesa em silêncio. O olhar de desejo do peão para o próprio filho, de alguma forma, lhe trouxe alívio. Esse menino tem algo de errado mesmo, não tem outra explicação. Esse jeitinho dele atiça o desejo dos machos, e não vai demorar, algum vai estourar esse rabinho dele.
Romualdo, sempre falador, também estava em silêncio. Olhava para a TV, mas seu pensamento estava na mamada que havia ganhado de Ricardinho. Que delícia aquela garganta apertada comprimindo a cabeça do seu cacete! Mas o risco de que a criança desse com a língua nos dentes era grande, e isso seria uma tragédia.
O menino sai do quarto com corpinho contido se apoiando pelas paredes e móveis, usando uma camiseta e um shortinho grudadinho na bunda.
Ao ver o molequinho todo tímido, o peão já se esparrama no sofá onde estava sentado, abrindo as pernas e projetando o pau volumoso sob a bermuda, visando atrair o olhar do garoto. Ricardinho, que já era manjador de volume de macho, arregala os olhos e nem pisca. Estava doido pra ter uma oportunidade para admirar um pau no seu tempo, segurar, dar beijinhos, sentir o cheiro, mexer até endurecer… o que aconteceu mais cedo ainda parecia uma fantasia, não teve a oportunidade de apreciar um cacete: foi atacado e invadido por um, descobrindo sua misteriosa força.
“Pode vim pra mesa que a janta tá pronta”, diz o pai em voz alta.
O peão logo se levanta e ajeita o pau, pra disfarçar a sutil ereção. “Vamo Ricardinho”, diz ao bolinar a bundinha da criança e faze-la ir andando na sua frente, como um escudo que cobria suas partes.
Uma vez sentados à mesa, o peão concentra-se na comida e come sem muitos modos. É um devorador em todos os sentidos. O menino mal mexe na comida, o que já deixa o pai chateado. “Come logo, Ricardinho, vai esfriar”. “Tô cheio, pai”. “Mas nem vi você comer nada depois que chegou da escola!”
“Tomei leite, pai”. “Mas como assim…”. A fala do pai foi interrompida com uma crise de tosse de Romualdo, que precisou se erguer da cadeira para recompor o fôlego. Seu João foi ajudar o amigo com tapões nas costas musculosas. A criança observava calmamente enquanto dava suas primeiras garfadas com um ar de riso nos lábios. Ver o pânico do peão mediante sua fala sobre o “leite” lhe mostrou que, na verdade, o segredo era mais importante para Romualdo do que, propriamente, para ele. E isso já lhe dava muitas ideias para os momentos a sós com o peão.